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  • O texto propõe uma reflexão sobre a questão do setting no desenvolvimento de atendimentos psicanalíticos na clínica dita extramuros. Apresenta dois exemplos clínicos conduzidos pelas autoras em contextos não convencionais, a clínica-escola de uma universidade e o ambulatório de psicologia de um hospital geral, para sustentar suas hipóteses sobre o entendimento de setting a partir de uma vertente ética, e não técnica, isto é, para as autoras, setting se refere ao campo teórico que sustenta a condução da clínica, e não ao lugar em que o trabalho transcorre. Em seguida, os ensinamentos de Freud e de Winnicott sobre a questão são tomados como fundamento teórico. Nesse sentido, Freud sustenta uma flexibilidade técnica em contraposição ao rigor teórico. Por sua vez, Winnicott afirma que há uma adaptação ativa do analista às necessidades de seu paciente na condução da clínica. Esses ensinamentos são base para um questionamento radical sobre a própria expressão extramuros, ou seja, em se tratando de psicanálise, há muros? Publicado em abril de 2024.
  • O artigo aborda questões fundamentais relacionadas à pulverização de diagnósticos em crianças e o papel dos adultos neste contexto. Os transtornos, déficits e disfunções são tantos, que fica difícil escaparmos de algum. Este tema passou a ser corriqueiro, em diálogos entre adultos não especialistas, quando, na verdade deveria ser “tratado por quem está comprometido ética e profissionalmente com a responsabilidade de proferir um diagnóstico psiquiátrico, de sustentar a condução de seu tratamento e de ser cuidadoso com os efeitos na vida das pessoas. Preferencialmente, um encaminhamento a ser conduzido por quem acredita e aposta na saúde mental mais do que na doença mental” (p. 2). Como psicanalista, a autora alerta para um processo de apagamento das narrativas sócio-históricas e pessoais, apostando em espaços de escuta dos sujeitos, com uma narrativa da experiência de cada criança, mesmo que seja “aos tropeços” (p. 8). Resumo escrito por Ana Bocchini Publicado em novembro de 2023.
  • Em primeiro lugar, gostaria de dizer que é uma lástima não poder estar junto a vocês, de corpo presente, no ENCONTRO ESTADUAL DE PSICOPEDAGOGIA, evento bem oportuno para o momento em que vive a psicopedagogia no Rio de Janeiro.  Queria muito poder abraçar tanta gente querida da “velha guarda” da psicopedagogia do nosso Estado:  Maria Luiza Teixeira, Ana Maria Zenícola, Apparecida Mamede, Margot Coutinho e quem mais estiver presente, e também, abraçar carinhosamente as queridas da nova geração; profissionais que tivemos gosto de ver amadurecer e observar o desenvolvimento como psicopedagogas, tais como: Alana Sineiro, Renata Lia, Renata Zambelli e muitas outras que também devem estar com vocês nesse encontro. O motivo da minha ausência é nobre. Como todos os anos, estou aqui na França, com a nossa querida Sara Pain, colaboradora científica do Tekoa há 27 anos, e grande amiga. De Paris, escrevemos, com todo nosso carinho, esses textos para vocês.   Publicado em outubro de 2023.
  • Publicado em setembro de 2023.
  • É comum ouvirmos que, para enfrentarmos os desafios que a clínica atual nos impõe, há a necessidade de ultrapassarmos Freud e recorrermos a um autor pós-freudiano que tenha avançado em algumas questões não recobertas pelo autor inaugural da psicanálise. Nessa afirmação, duas premissas estão incluídas: a) a ideia de que há adoecimentos hoje que não existiam à época de Freud; b) a ideia de que existe uma diferença de fundamento entre uma clínica “tradicional” e outra “atual”. Sem negarmos a exigência de estarmos sempre renovando nossos estudos para além do texto freudiano, nossa intenção aqui será a de desconstruirmos ambas as premissas para afirmarmos que encontramos no texto freudiano portas entreabertas que nos conduzem e nos adiantam aquilo que se fará fundamento em alguns de seus seguidores. Para tal, tomaremos os transtornos psicossomáticos como exemplo de um suposto sintoma atual para demonstrarmos que, em Freud, encontramos rudimentos, tanto teóricos quanto clínicos, para lidar com essa temática que será, posteriormente, retomada, desdobrada e enriquecida por Winnicott.   Publicado em julho de 2023.
  • A presente monografia está inserida no âmbito da Psicopedagogia. Constatada, através de evidências coletadas em censos, escolas, questionários e clínicas psicopedagógicas a maior dificuldade dos meninos em relação às meninas nas séries iniciais, o estudo procura evidenciar os fatores psíquicos e culturais que justifiquem essa dificuldade, apoiando-se em preceitos da Psicopedagogia, da Psicanálise, da Epistemologia Genética e da Noologia Estruturalista. Publicado em junho de 2023.
  • O texto discute a importância da escrita clínica psicopedagógica ao considerar, ao contrário da medicina, o sujeito em sofrimento em relação à sua condição particular de aprendizagem. Ou seja: o psicopedagogo toma como objeto o sujeito em situação de aprendizagem considerando na escrita da clínica o sujeito em si e não sua patologia. A autora apresenta suas experiências pessoais como psicopedagoga, com base psicanalítica, e como professora universitária e destaca a diferença entre o relatório ou informe psicopedagógico e o estudo de caso, enfatizando que este último tem como objetivo produzir entendimento a respeito de um fenômeno ao iluminar a narrativa da clínica e a sua importância na produção de conhecimento; uma vez que o relatório se restringe a apresentar os dados brutos coletados. A autora também propõe uma reflexão sobre a escrita da clínica psicopedagógica a partir do pensamento de Nasio (2001) sobre a escrita do analista, destacando a singularidade do ser que sofre, e de Mezan (1998) sobre os níveis de abstração da escrita da clínica, a fim de responder a questões epistemológicas da psicanálise. Publicado em maio de 2023.
  • Este estudo monográfico tem como objetivo estudar e analisar o impacto da obrigatoriedade da implantação do PEI nos processos de inclusão escolar no Ensino Fundamental I, das escolas públicas e privadas, do município do Rio de Janeiro, à luz da psicopedagogia institucional do pensamento do Tekoa, para investigar se existe uma correlação entre o perfil da escola e a implantação ou não do PEI. E ainda, levantar formas de auxílio às escolas nos processos de inclusão escolar. Publicado em março de 2023.
  • Sabemos que desde sua fundação, as relações entre psicanálise e universidade são conturbadas e difíceis de serem sustentadas. A partir de nossa própria experiência, observamos que uma das maiores dificuldades encontradas no ensino da psicanálise na universidade se refere ao fato de que, nesta última, o encontro dos alunos com a psicanálise se estabelece pela via acadêmica e não pela via da clínica, como pacientes. Tal fato é o responsável por produzir uma dificuldade especifica na transmissão da psicanálise, na medida em que, como sabemos, a convicção nos mecanismos do inconsciente é derivativo da transferência que ocorre na clínica e não derivativas de um estudo teórico. No entanto, embora cientes de que a clínica seja um dos pilares estruturantes da inserção no campo da psicanálise, a universidade não oferece instrumentos que obriguem o alunato a se submeterem a um processo analítico. Até mesmo porque não há como se iniciar um processo clínico pela via da obrigatoriedade, na medida em que o sofrimento se apresenta, com exclusividade, como a porta de entrada para a busca de um tratamento psicanalítico.   Publicado em dezembro de 2022.
  • A brincadeira faz parte do cotidiano da criança. Ela brinca em diversos momentos e para diversas situações. Sozinha ou acompanhada de pequenos ou grandes grupos com vários objetivos, para se divertir, competir, estudar, até mesmo relaxar. Quando a criança brinca, ela projeta uma série de significados ao seu jogo através de suas palavras e ações, comunicando algo a quem estiver atento, criando diversas possibilidades, entre elas, a compreensão do seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. Publicada em setembro de 2022.
  • Este livro surge de uma indagação: Quem são as crianças e adolescentes que ninguém quer? Ou além, "Menor é ou não é criança?" "O que os leva a tomarem o caminho dos atos antissociais, independente de serem ricos ou pobres?" Estas perguntas exigem de todos nós, em algum momento, uma resposta: quem são eles, o que reivindicam? A autora, baseada em Winnicott, entende que esses jovens perderam algo tido como certo e previsível por uma falha abrupta do ambiente. Eles evocam um pedido de limite e de escuta, de sobrevivência àquele que puder acolhê-los ao suportar seus atos dissonantes, em diáspora, denunciador de uma sociedade desigual, excludente e violenta. Essa sociedade contemporânea espelha nessas crianças e jovens exatamente aquilo que são e que rechaçam ao ver neles o desamparo e abandono que provocam. Se havia respostas, um dia, para essas crianças e jovens, mudaram as perguntas e no vazio destas um grito de socorro ecoa. Pena que poucos o ouçam. A autora escapa do olhar moral e do senso comum quando interpela seus leitores: Afinal, quem se importa de verdade com eles? Publicado em julho de 2022.
  • Este artigo apresenta os conceitos da banda de Moebius para a superação do sintoma na dificuldade de aprendizagem, objeto da psicopedagogia. A banda de Moebius, criada pelo matemático de mesmo nome, é uma superfície unilateral de uma borda obtida pela colagem das duas extremidades de uma fita, após efetuar meia volta em uma delas. Ao fazermos essa torção, temos a impressão que a faixa apresenta duas faces, mas, na realidade, trata-se de uma superfície de uma só face, no qual o direito e o avesso estão contidos um no outro.  
  • Considerar a defasagem e dificuldades de aprendizagem de alunos das áreas onde os conflitos de arma de fogo são rotineiros, o que requer observação e vivência. Mitigar os efeitos desses obstáculos constitui tarefa hercúlea, o artigo científico a seguir vem sugerir práticas de intervenção psicopedagógica para diminuir as dificuldades de aprendizagem em áreas conflagradas. Pensando na experiência como docente e coordenadora pedagógica no Complexo de Favelas da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, busca apresentar sugestões aplicáveis em situações semelhantes, tendo como base a aplicação da leitura como ponto de partida bem como o letramento da teoria de Psicogênese da língua escrita de TEBEROSKY e FERREIRO.
  • A formação de professores se insere dentro do tema mais amplo das políticas de infância no Brasil e evidencia relações tensas entre as diretivas legais para o campo da Educação Infantil e a realidade de sua assunção no cotidiano das instituições educativas voltadas para esse segmento. Esse artigo tem como objetivo evidenciar alguns aspectos referentes às políticas de formação docente, expressos nos documentos que a normatizam, como por exemplo, os tempos necessários para planejamento dos professores em exercício e as possibilidades e impossibilidades de sua realização. Partindo da contextualização da história das políticas voltadas para a Educação Infantil, com ênfase na formação do professor, buscamos articular os desafios e tensões presentes na concretização das conquistas legais nas práticas cotidianas das creches e pré-escolas, tomando por meio da investigação de alguns elementos da realidade do Município do Rio de Janeiro. Palavras-chave: Educação Infantil. Formação de Professores. Políticas Educacionais. Publicado em julho de 2021.
  • Através do Instituto de Arte Educação (IAE), o Projeto Eu Sou oferece atividades de artes plásticas para crianças e adolescentes na comunidade do Jacarezinho desde 2006. Na metodologia das aulas do Projeto, a arte não é vista como ferramenta puramente estética, e sim como um canal de desenvolvimento da autoestima, da identidade, da comunicação e expressão do indivíduo, e do seu encontro com a sua força criativa. No decorrer de nosso trabalho, pudemos perceber o impacto das aulas de artes em vários aspectos da vida das crianças, afetando frequentemente de modo positivo as relações do aluno nas áreas social, familiar, emocional e cultural. O desenvolvimento do processo criativo possibilita ao aluno reconhecer seu valor e sua potência frente ao mundo, ampliando seus horizontes, sua capacidade crítica, e podendo trazer também um melhor desempenho escolar. A arte, além disso, tende a promover em seu exercício um forte sentimento de inserção na cultura e na sociedade, possibilitando a formação de cidadãos mais conscientes e ativos. Com o objetivo de ampliar o alcance das ações do Projeto, desde 2012 começamos a oferecer uma capacitação em arte-educação para professores e interessados da comunidade (CAED). A ideia era oferecer recursos para que essa experiência positiva com a arte pudesse ser vivenciada pelos nossos alunos também na escola, sensibilizando o corpo docente para as questões subjetivas, estéticas e singulares da aprendizagem de cada sujeito. Nosso público inclui professoras da rede pública e particular com níveis de formação diversos, e também as explicadoras, professoras informais que atuam em projetos sociais realizados dentro das igrejas da região. Muitas vezes, essa capacitação é o primeiro contato que essas mulheres têm com questões relativas ao aprendizado e à arte. É lá que descobrem e elaboram a importância do aluno se expressar livremente, construir o seu saber de forma ativa, exercitar sua capacidade de encontrar as próprias soluções – e ser valorizado por isso. Neste trabalho, buscamos sintetizar o percurso do CAED, considerando que, quando a educação é associada à subjetividade da arte, pode-se mais facilmente transformar informações em conhecimento. Publicado em junho de 2021.
  • Neste artigo, Rossano Cabral Lima aborda três pontos que mostram como a descontextualização dos diagnósticos, o desprezo pela história de vida dos sujeitos, a desvalorização da psicopatologia na primeira pessoa e a desconsideração de outros saberes e vocabulários possuem uma dimensão política, além de terem impacto epistemológico e clínico. O primeiro tópico, segundo o autor, seria a relação entre DSM e políticas de saúde mental. Para Lima, escapar da agenda do DSM não significa desconhecer as categorias diagnósticas, mas não consentir que a formação, os serviços e a rede de atenção psicossocial sejam organizados em torno de tais diagnósticos, combatendo, assim, a lógica excludente presente no discurso disfarçado da lógica conservadora. O segundo ponto seria a relação entre DSM e infância. Para ele, a falta de voz política presente na infância deixa a criança mais vulnerável à medicalização, como também, o fato de que os pais passaram a delegar suas autoridades aos especialistas refutando, dessa maneira, teorias que atribuíam a eles a origem de todas as patologias dos filhos avalizando, portanto, hipóteses biológicas. O terceiro ponto seria a relação entre DSM e a política no campo da linguagem. Para o autor, quando o manual da Associação de Psiquiatria Americana (APA) impõe “democraticamente” um único, correto, verdadeiro e científico modo de descrever os processos de adoecimento mental também tem como objetivo reduzir a língua psiquiátrica a sua expressão mais simples, no movimento de “remedicalização da psiquiatria”. Teorias que são consideradas fora do campo biomédico e seu vocabulário a ele associado não seriam bem-vindas. Publicado em maio de 2021.
  • Pesquisar sobre a formação docente ganha especial relevância nos tempos que correm. O biênio de 2016 e 2017 trouxe intensas mobilizações sociais em torno do projeto de sociedade que desejamos e o seu modelo democrático que hoje sofre um duro revés. São movimentos que impactam, necessariamente, o campo educacional. Pensar, portanto, a formação de professores, implica impreterivelmente levar em conta as forças e as pressões que esse campo está vivendo e que, ao que tudo parece indicar, continuará sofrendo. Nesse sentido, vale reafirmar com as nossas pesquisas e ações qual o professor que pretendemos formar. Diferente das perspectivas padronizadas que visam criar modelos únicos de ação, como a cultura do apostilamento, pretendemos discutir concepções de formação docente que considerem os sujeitos como autores dos seus processos formativos, pondo em destaque a potência constitutiva da Educação Estética e dos estudos voltados para as pesquisas narrativas e/ou de histórias de vida e (auto)biográficas. Publicado em abril de 2021.
  • O texto levanta a questão sobre a incondicionalidade do amor materno. Seria um mito? Inicialmente aborda a evolução sócio-histórica e cultural da imagem mãe-filho (a) no decorrer dos séculos e o reconhecimento da mulher e da criança em suas subjetividades, retratando os contextos vigentes nas diferentes épocas. Em seguida, são enfocados os mitos, desde a antiguidade clássica, pelo olhar de diversos autores. Finalmente, o estudo traz à cena as relações mãe-filho (a) e o amor materno, sob a ótica da teoria psicanalítica. Publicado em março de 2021.
  • Neste artigo, Rossano Cabral Lima discorre sobre a mudança no panorama da abordagem psiquiátrica para o tratamento do sofrimento mental humano. A partir da criação de um novo transtorno psiquiátrico para diagnosticar crianças, o TDDH (transtorno disruptivo de humor), publicado no DSM 5, o autor faz uma análise crítica sobre a criação de novos diagnósticos psiquiátricos. Ele nos apresenta caminhos por meios  de construções históricas  baseadas em paradigmas culturais vigentes em determinadas épocas, que influenciaram a criação de diagnósticos psiquiátricos. O marco de transição foi a mudança de uma abordagem psicodinâmica do sofrimento mental para um postulado descritivo e organicista, baseado em pressupostos da medicina organicista. Essa transição ocorreu a partir de 5 elementos cruciais da virada entre os anos 1970 e 1980 que o autor nos elenca: predomínio da psicopatologia descritiva sobre a psicodinâmica, crescente hegemonia das correntes organicistas reducionistas, prevalência da psiquiatria baseada em evidências (PBE), ampliação do número de diagnósticos e sua aproximação da faixa de normalidade e ampliação do número de quadros ou situações passíveis de intervenções medicamentosas. Lima postula que essas mudanças podem ser explicadas a partir de duas matrizes interpretativas: a da medicalização e da bioidentidade. Publicado em janeiro de 2021.
  • O eixo condutor dessa pesquisa foram questionamentos referentes ao espaço físico oferecido nas escolas mediante a uma concepção de infância que concebe a criança um sujeito único, com particularidades e capaz de manifestar-se nas mais diversas linguagens. Buscando refletir sobre a lógica que permeia esses espaços, foram analisadas questões histórico-sociais que evidenciam as práticas encontradas mostrando-as distantes dos atuais anseios infantis. Fala sobre o significado social da escola apontando que por intermédio da organização espacial da instituição e da sua rotina são identificadas as concepções filosóficas, políticas e psicológicas que movem o ambiente, deixando-nos claro a importância do espaço físico na construção da subjetividade da criança. Publicada em dezembro de 2020.
  • Este artigo tem como objetivo apresentar o Projeto de Atualização Psicopedagógica da equipe docente e auxiliares que trabalham em creches comunitárias construído a partir da articulação da teoria psicopedagógica com base na fundamentação teórica de Maria Cecília Almeida e Silva (1998) com os cinco eixos do APEGI - Acompanhamento psicanalítico de crianças em escolas, grupos e instituições, idealizado e conduzido pela psicanalista Maria Cristina Kupfer, eixos que sustentam a construção da subjetividade da criança. Publicado em novembro de 2020
  • Nos debates contemporâneos sobre o autismo, a “Teoria da Mente” entende que as principais características autistas resultam da falha nas capacidades de metarrepresentação, tornando impossível a compreensão dos estados mentais alheios. Este artigo tem como objetivo realizar o estudo crítico do paradigma cognitivo, e contrapor a este as contribuições da fenomenologia. Pesquisadores nesse campo sustentam que pensamentos, emoções e intenções já são expressos e compreendidos nas condutas explícitas, permitindo a sintonia mútua que funda a sociabilidade humana. Desta forma, no caso do autismo, antes da instalação de prejuízos na metarrepresentação, haveria distúrbios precoces na dimensão sensório-motora, interferindo nos processos de intersubjetividade primária e secundária. Concluímos que a perspectiva fenomenológica permite a crítica das noções de módulos mentais e dos modelos computacionais, destacando a experiência mental corporificada, pré-reflexiva e intersubjetiva, contribuindo assim para uma nova compreensão dos modos autistas de sofrer e experimentar o mundo. Publicado em novembro de 2020.
  • Fonte: O texto, extraído da palestra de abertura do ciclo de debates do Tekoa “Aprendendo com seus pares” realizado em 01 de outubro de 2008, aborda uma reflexão, que não se encontra frequentemente na bibliografia disponível, sobre o que é o tratamento psicopedagógico, trazendo a luz detalhes teórico-práticos da especificidade dessa intervenção psicopedagógica. Através de uma série de questionamentos, o texto desdobra-se num viés investigativo que provoca curiosidade e uma visão reflexiva que pode ajudar o leitor a desvendar mistérios ao mesmo tempo que pode conduzi-lo a novos. Depois de situar o surgimento e a evolução da psicopedagogia em seu objetivo e campos de atuação, a autora trata do seu estudo sobre um campo teórico próprio para a psicopedagogia, a “Noologia estruturalista”, e procura fazer dialogar com a teoria e prática clínica. Leão tece ainda uma relação entre teoria e prática; ciências e arte no campo da psicopedagogia, esmiuçando a arte da intervenção. Defendendo uma postura interacionista, dialética, construtivista e estruturalista, o discurso se apoia em pressupostos teóricos psicanalíticos (lacanianos, winnicottianos e freudianos), piagetianos e pós-piagetianos, e considera a leitura da dimensão desiderativo-dramática e a dimensão lógico-conceitual, em suas articulações. Dentre os elementos de intervenção abordados, quanto a postura do psicopedagogo, destacam-se: a não atuação sobre o sintoma ou epifenômeno, a realização do trabalho apoiado na tarefa e a forma como a tarefa se instala a partir do outro, o cliente. A autora evidencia a frequente análise clínica que deve ser realizada pelo psicopedagogo em relação as variáveis do enquadramento, temática, tarefas escolhidas e produtos realizados, no sentido de proporcionar ao cliente ganho de autonomia e resgate do prazer de aprender. Parece bastante pertinente a produção de narrativas que abordem mais profundamente as questões sobre o tratamento psicopedagógico. Apesar de ser um tema muito solicitado por alunos e profissionais, ainda hoje não existe uma quantidade relevante de estudos científicos publicados. Além disso, a maioria dos trabalhos situam-se no âmbito do diagnóstico. O tratamento psicopedagógico, então, se mantem numa esfera superficial, quanto a apresentação de seus fenômeno, intervenções e processos. Maria Luiza usa o termo da “caixa preta” como uma analogia. A autora sente que há uma espécie de véu sobre o assunto, que o coloca em uma posição de inacessibilidade para se conhecer, desvendar. Publicado em fevereiro de 2018
  • No presente artigo, Rossano Cabral Lima aborda o panorama histórico da psiquiatria infantil no Brasil e no mundo. Contextualiza o “normal” e o “patológico” através dos tempos. Aborda a psiquiatria de crianças e adolescentes da atualidade sob o enfoque do espectro da medicalização. Traz a reflexão acerca do diagnóstico de determinadas patologias no contexto cultural de hoje em dia, discorrendo sobre o TDA/H (Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade), frequentemente associado ao TOD (Transtorno Opositivo Desafiador), TEA (Transtorno do Espectro Autismo) e TBI (Transtorno Bipolar Infantil). Este último, especialmente, praticamente inexistente no passado. Rossano apresenta o limiar entre a normalidade e a patologia e questiona: “Bipolares, disruptivas, autistas, hiperativas, opositivas, desatentas, desafiadoras, aspergers – somando todas, ainda restariam crianças normais?”. Apresenta, então, de forma leve e inteligente, a SNC (Síndrome da Criança Normal). Nos convida a refletir sobre os ideais de normalidade estabelecemos às nossas crianças e questiona os padrões adultos impostos pelos critérios diagnósticos da psiquiatria. O autor finaliza o artigo refletindo sobre os transtornos descritos no DSM e na CID, que não trazem uma definição sobre o que a criança é, mas sim, modos de descrever o mal-estar que têm impacto na vida dessas crianças e adolescentes, considerando o contexto no qual esse indivíduo se encontra inserido. Publicado em outubro de 2020.
  • A autora inicia o texto destinando uma ideia de Paulo Freire para o campo da Psicopedagogia: “Não é possível fazer uma reflexão sobre princípios básicos da psicopedagogia sem se refletir sobre o próprio homem, ou melhor, dizendo, sobre o “ser humano”, sobre o “ser” “humano”. E, com isso, convida o leitor a aventura do pensar para tentar chegar aos princípios em questão. Ao longo do texto, Genescá coloca algumas perguntas ao leitor como pistas para se chegar aos tais princípios. Publicado em setembro de 2020.
  • Esse ensaio pretende abordar a presença do virtual no mundo de hoje, se colocando contrariamente a uma enraizada herança platônica que consiste na dicotomia entre real e imagem, utilizada ainda como chave de leitura para o conceito do virtual. Adotamos, no lugar dessa perspectiva, uma reflexão sobre a dimensão construtiva da imagem, em sua possibilidade de extrapolar um sentido unívoco do real. A arte, os jogos, as brincadeiras infantis são espaços que auxiliam essas reflexões, sendo utilizados como base para eles alguns textos de Walter Benjamin. Publicado em agosto de 2020.
  • Desde que o autismo foi descrito pela primeira vez por Leo Kanner, em 1943, ocorreram mudanças substanciais nas concepções sobre sua origem e “natureza”. Até meados dos anos 1960, a versão dominante na literatura médico-psicológica internacional, fortemente influenciada pelo vocabulário psicanalítico, enfatizava fatores afetivos e relacionais e postulava que o autismo resultava de distúrbios nas interações precoces entre pais e bebê. Os anos 1960 testemunharam o surgimento de teses de viés cognitivista e o início da busca pela sede do autismo no tecido cerebral. Tais tendências se disseminaram nos anos 1970 e se tornaram hegemônicas na literatura anglófona com o advento dos anos 1980, época na qual se iniciou a difusão do quadro posteriormente conhecido como “Síndrome de Asperger”. Este artigo descreve esse deslocamento na conceituação sobre o autismo, no período situado entre 1943 e 1983, por meio de pesquisa bibliográfica em fontes primárias em língua inglesa. O trabalho se concentra nas correntes teóricas que contribuíram para a construção histórica dessa categoria nosológica, com ênfase na transição da visão “afetivo-relacional” para a concepção “cognitivo-cerebral” do autismo no campo psiquiátrico, e também aponta para alguns fatores contextuais que influenciaram esse processo. Publicado em julho de 2020.
  • O texto ”Pessoas prestando atenção: de que “sofrem” nossas crianças e nossos jovens”, aborda a interação da criança com as práticas pedagógicas escolares que podem facilitar comportamentos ou sinais, comumente chamados de “falta de atenção”. Alerta para as diversidades existentes na nossa sociedade, presentes no campo, nas cidades, nas escolas públicas e nas privadas, lembrando que a escola deve ser pensada a partir de um contexto social.
  • O presente estudo buscou refletir sobre o sentido coletivo do trabalho e de sua evolução ao longo da história da humanidade, fazendo um paralelo com as políticas de inclusão social, existentes na Política Pública para as pessoas com deficiência. A pesquisa faz um resgate da história do trabalho e da relação desse com os diversos regimes político-econômicos experimentados ao longo de nossa história. Procura inserir, nesse contexto, os desafios alcançados pelas pessoas com deficiência com relação aos direitos sociais. Procuramos refletir sobre a situação da pessoa deficiente, tendo como cenário a questão social, baseada nas reflexões trazidas pela Antroposofia de Rudolf Steiner. Publicado em março de 2020.
  • Neste artigo, Maria Inês expõe, de maneira afetuosa, a influência que o CEAT gerou em sua vida profissional, acadêmica e pessoal. Foi no espaço do Centro Educacional Anísio Teixeira que a autora vivenciou a experiência social da alegria de aprender. Transitando por diversas formações e ocupações, para Maria Inês, ser professora proporciona uma alegria que se situa entre o aprender e o ensinar: ao ensinar se aprende e ao aprender se ensina.(...) A autora ressalta a importância de sua análise pessoal na trajetória como professora, psicóloga e psicanalista, enfatizando que tal análise a permitiu utilizar um termo que foi criado por ela, denominado “aprender em si mesmo”. (...) Publicado em dezembro de 2019.
  • A autora inicia o texto fazendo a seguinte interrogação: “De que lugar podemos pensar a questão da autoria? Ela então nos apresenta, a partir de olhares diferentes, a definição de autor e liga o processo de escrita ao de leitura. “Tornar-se autor implica em fazer-se leitor e expressar a leitura feita”. O homem, nos diz a autora, é um animal simbólico, marcado pela falta, pela impossibilidade de comunicação absoluta e pela impossibilidade de atingir a realidade em si. Somos levados, durante a leitura do texto de Ana Maria Carpenter, a pensar sobre a nossa condição de escrita. Escrever, tornar-se autor, nos convoca ao ato de ler, devemos ser leitores para que possamos fazer uma inscrição no mundo a partir de nossa interpretação e significação. Publicado em novembro de 2019.
  • O presente texto tem como temática principal o desenvolvimento da estruturação do sujeito tanto para Freud como para Lacan. Na primeira parte, o autor define brevemente o conceito do complexo de Édipo desenvolvido por Freud, sua primeira referência, quando se manifesta e sua importância na estruturação do sujeito. Além disso, trata sobre a função e a eficácia do “fantasma” da castração, na visão Freudiana. Já na segunda parte, ele nos apresenta como se dá o processo de constituição do sujeito a partir da visão de Lacan com seu estudo do Estádio do Espelho, que segundo o mesmo, antecede ao primeiro momento do Édipo. O texto aborda também como ocorre a transição da criança como falo da mãe à sua constituição como sujeito de seu próprio desejo, a partir da intrusão da dimensão paterna. Publicado em outubro de 2019.
  • No presente artigo, Maria Luiza Leão aborda a importância do Não e do Sim na constituição psíquica do sujeito aprendente nos diferentes contextos sociais. A escola, a família e a vida que o cercam serão repletas de Sins e de Nãos e, com propriedade, a autora nos instiga a fazer uma reflexão acerca da função paterna e da função materna, através de contribuições advindas da psicanálise e tão importantes no exercício da psicopedagogia que estuda o pensamento no ato de aprender. Maria Luiza traz o Não como uma forma de socialização, que permite  a entrada do sujeito na cultura e na coletividade. Já o Sim, ela enfatiza em sua relação como o acolhimento, a aceitação, o asseguramento e a particularização do sujeito, lembrando que ambos, o Não e o Sim , a função paterna e a função materna  estão constantemente articulados na conduta de um bom educador. A autora também trata do posicionamento do sujeito na triangulação edípica, e faz uma aproximação esclarecedora acerca dessa relação com a aprendizagem e a não aprendizagem deste sujeito. Publicado em outubro de 2019.
  • Partindo do trabalho clínico com crianças autistas, tomadas uma a uma, e articulando com a teoria psicanalítica, este artigo pretende situar a direção de tratamento no autismo. A Psicanálise indica que há no autismo um sujeito inconstituido. E que, cabe ao analista, com sua aposta e sua escuta, tomar cada gesto, cada som, cada movimento da criança, como uma produção singular de um sujeito à se constituir. Numa clínica dos detalhes, com cada autista em trabalho, a posição do analista, o seu ato, o seu desejo e o seu saber-fazer constroem-se de forma particular. Publicado em outubro de 2019.
  • É uma tese de doutorado em Ciências da Educação defendida na Universidade de Paris V – Sorbone, em 2005 que estuda o pensamento no ato de conhecimento em momentos específicos de desequilibração cognitiva, chamados momentos de turbulência. Num estudo experimental, apoiado na flutuação dos corpos na água, tentamos analisar o processo de evolução do pensamento quando desestabilizado cognitivamente.(...) “Para o exemplar NUMERO 1 da publicação da Tese, foram selecionados o capítulo I:  “INTRODUÇÃO" e o anexo "O ESTRUTURALISMO DE LACAN - O SUJEITO DO DESEJO". Publicado em agosto de 2019.
  • Com esse artigo, temos como objetivo expor a pesquisa que vem sendo desenvolvida no NAPAp/PUC-SP (Núcleo de Apoio Psicopedagógico à Aprendizagem) e apresentada em palestra, ministrada pela Profª Neide de Aquino Noffs, no IV Simpósio Internacional de Psicopedagogia, realizado em São Paulo pela Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), em 2010. A referida pesquisa nos leva a observar que a Psicopedagogia, durante décadas, se preocupou em desenvolver ações com crianças e adolescentes em idade escolar. No entanto, após a implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), no qual foi incluído como indicador de avaliação dos cursos de Licenciatura e Pedagogia o item "atendimento ao discente", entendemos que se faz necessário refletir e revisar as ações pedagógicas desenvolvidas no Ensino Superior. Este quesito ao ser avaliado será pontuado de 1 a 5 e o critério de análise inclui níveis de implementação (ou não) do programas de "atendimento extraclasse e atividade de nivelamento", além de atendimento psicopedagógico oferecido pela instituição. Apoiados neste pressuposto, iniciamos, em 2007, um projeto de intervenção por meio do NAPAp/PUC-SP. Este núcleo, assumido pelos estudantes de Psicopedagogia na abordagem institucional, coordenado e supervisionado pela Profª Neide de Aquino Noffs, está construindo instrumentos e metodologias específicas no atendimento a adultos que buscam identificar e/ou melhorar seu desempenho escolar, profissional e pessoal. Neste texto, abordaremos as contribuições dessa ação na ampliação do campo de atuação de aprendizagem com adultos: andragogia. Publicado em julho de 2019.
  • Este artigo aborda os textos de Walter Benjamin sobre a infância e a educação, e busca uma aproximação desses temas com sua filosofia da história. A infância e o historiador escolado no marxismo dialético defendido por Benjamin colocam em questão as narrativas históricas e hegemônicas que chegam para cada geração como herança a ser desconstruída. Benjamin se volta para um rico terreno da criança, que é confronto com o mundo adulto e experiência de criação e crítica, uma experiência também política ali onde ela se dá por meio do olhar mais espontâneo e desprovido de intenção. Publicado em julho de 2019
  • A presente pesquisa busca investigar possíveis paralelos e contribuições entre a arte-educação e a psicopedagogia. Especificamente, a arte-educação praticada no Projeto “Eu Sou”, projeto social para crianças e adolescentes localizado na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, e a psicopedagogia exercida no Tekoa, Centro de Estudos de Aprendizagem, também no Rio. Investigamos a possibilidade de utilizar elementos da metodologia do projeto numa intervenção psicopedagógica, clínica ou preventiva. E vice-versa, verificando de que forma a psicopedagogia poderia oferecer um suporte teórico-prático para o projeto, favorecendo a atuação dos arte-educadores em casos mais críticos.   Palavras-chave: Psicopedagogia; Arte-educação; Projeto social   Publicado em março de 2019.
  • C'est une recherche qui étudie la pensée en train de connaître, dans des moments spécifiques de déséquilibration cognitive, appelés moments de turbulence. Dans une étude expérimentale, à propos de la flottaison des corps, nous essayons d'analyser le processus d'évolution de la pensée lorsqu'elle est déstabilisée cognitivement. Le cadre épistémologique retenu pour étudier ce phénomène d'apprentissage repose principalement sur la théorie de Sara Pain qui aborde la pensée comme une double structure, l'une de caractère logique-conceptuel, chargée de la construction de l'objectivité et l'autre de caractère dramatique-désidératif, chargée de donner de la signification subjective et affective à la connaissance et à l'ignorance. Nous considérons la possibilité d'articuler les apports de l'école de Genève  et ceux de la psychanalyse. L'objectif didactique est d'indiquer des directions pour une "pédagogie de la turbulence".  La partie empirique est réalisée avec un petit groupe de professeurs de l'école élémentaire confrontés à des moments de turbulence provoqués à dessein.   Pour  l’exemplaire NUMERO 1 de la publication de la Thèse, ont été sélectionnés le chapitre I de l´"INTRODUCTION" et de l’annexe "LE STRUCTURALISME DE LACAN - LE SUJET DU DESIR". Publicado em novembro de 2018.
  • Pague uma taxa anual de adesão (em até 4x R$ 32,00)  e tenha acesso a diversas publicações científicas no campo da psicopedagogia e áreas afins. Novos lançamentos mensalmente! Para pagamento via Paypal, adicione ao carrinho. Para esclarecimentos e pagamento diretamente no Tekoa (pix, cheques ou depósito bancário), entrar em contato: (21)99336-8086  (whatsapp)tekoa@tekoa-aprendizagem.com.br
  • Le texte se rapporte à la conférence présentée par Sara Pain (philosophe et docteur en psychologie) à l’occasion de la journée annuelle (2017), réalisée par l’Atepp-Cefet (atelier d’expression plastique - Les Pinceaux, Centre de Formation à l’art-thérapie de Paris), dont l’auteur est la co-fondatrice et actuellement,  la présidente. La  thématique de la journée était: Façons de faire:  pensée en gestes, dans l'oubli d'y penser ”. La confèrence  de Pain avait pour titre:  Faire: est-ce faire quoi? La conférence: Faire: est-ce faire quoi?, comme les autres conférences de l’auteur, celle-ci nous amène vers une vraie aventure, de fond phénoménologique, qui fait danser notre pensée avec l’art-thérapie pratiqué dans son atelier. Ce mouvement réflexif se produit à  partir de plusieurs questions, allant du pratique à l´existentiel sur un ton psychologico-philosophique, propre à l’auteur. Publicado em agosto de 2018.
  • O texto se refere à conferência apresentada por Sara Pain (filósofa e doutora em psicologia)  por ocasião da jornada anual (2017) realizada pelo Atepp-Cefat (Ateliê de artes plásticas- Les Pinceaux, centro de formação em arte terapia de Paris), do qual a autora é co-fundadora e atualmente presidente.  A temática da jornada foi: Maneiras de fazer. Pensamento em gestos, no esquecimento de pensar. E a palestra de Pain teve por título: Fazer: o que é o fazer? A conferência de Pain “Fazer: o que é o fazer?”, como as outras da autora, nos conduz a uma verdadeira aventura, de fundo fenomenológico, que “faz dançar nossos pensamentos” ao se referir à arte terapia praticada em seu ateliê. Esse movimento reflexivo se produz a partir de uma série questionamentos que vão do domínio prático ao existencial num tom psicológico-filosófico, próprio da autora. Publicado em agosto de 2018.
  • Fonte: Convergências foi uma publicação do Centro de Estudos Psicopedagógicos do Rio de Janeiro (CEPERJ) iniciada em outubro de 1992, terminando sua última edição em agosto de 1999. Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.  Corpo editorial da revista Convergências: Maria Apparecida Mamede Neves (Doutora em psicologia, Psicóloga, Psicopedagoga); Maria Luiza Gomes Teixeira (Mestre em Educação, Psicóloga, Psicopedagoga).  Organização: Stella Cecilia Duarte Segenreich O exemplar de número 4 foi lançado em junho de 1996 com o título "Psicopedagogia e Instituição". O conteúdo apresentado aponta para uma reflexão que rompe com os limites que poderiam tornar a Psicopedagogia uma área eminentemente clínica. Aqui, ela aparece como a outra face do binômio ensino-aprendizagem e tece questionamentos acerca do papel da escola e de suas organizações. Publicada em agosto de 2018.
  • Essa LINHA DO TEMPO DA PSICOPEDAGOGIA vem sendo construída e reelaborada, ano a ano, pelos alunos das turmas do Módulo I - Introdução à Psicopedagogia, da formação do Tekoa. Usamos como critério de elaboração da presente Linha do Tempo a organização histórica das atividades do Tekoa - Centro de Estudos da aprendizagem-RJ, inserindo dados do CEPERJ - Centro de Estudos psicopedagógicos do Rio de Janeiro e do Instituto Pró-Saber - RJ, na qualidade de instituições afins (parceiras e com múltiplas interseções históricas). São indicados fatos relevantes da história da psicopedagogia no Rio de Janeiro, uma vez que é nesse contexto que se localiza o desenvolvimento e a atuação do Tekoa e das instituições apontadas. Também são encontrados fatos históricos de São Paulo, já que Rio de Janeiro e São Paulo possuem comunidades de psicopedagogos historicamente articuladas. Há também dados da história da psicopedagogia da Argentina, da França e de outros países da Europa devido a influência e contribuições recebidas e pela relação histórica de intensas trocas científicas desses países com o Rio de Janeiro e o Brasil, em geral. Publicada em maio de 2018. Atualizada em setembro de 2023.
  • Convergências foi uma publicação do Centro de Estudos Psicopedagógicos do Rio de Janeiro (CEPERJ) iniciada em outubro de 1992, terminando sua última edição em agosto de 1999. Corpo editorial da revista Convergências: Maria Apparecida Mamede Neves e Maria Luiza Gomes Teixeira. Organização: Coordenadora: Maria Aparecida Mamede Neves. A presente obra é fruto de seis conferências, realizadas em dois seminários promovidos pelo CEPERJ e o NOAP do Departamento de Educação da PUC-RIO nos anos de 1991 e 1993 com a presença ilustre da professora da Universidade de Paris, argentina por nascimento, Sara Pain. Nestes eventos, ela apresentou suas ideias acerca das questões do campo da epistemologia com os problemas cotidianos da prática docente e psicopedagógica e as debateu com o público brasileiro. Tais palestras foram transcritas com as contribuições de Ana Celina Vasconcellos Celso Wilmer e do grupo de alunos de mestrado e doutorado dos anos de 1994 e 1997 do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-RIO, sob a coordenação da professora Maria Apparecida Campos Mamede Neves. Foi publicada em Dezembro de 1997, como marco das comemorações dos 15 anos do CEPERJ. A revista está dividida em seis capítulos sendo que no início de cada capítulo é explicitado o assunto em questão e no final há perguntas feitas pelo público com suas respectivas respostas. Em uma linguagem acessível e compreensível, a palestrante discorre seus conceitos a cerca da aprendizagem alinhavando-os com exemplos do nosso dia a dia escolar. Publicada em maio de 2018.
  • Fonte: site do Tekoa (2007) O que nos impulsionou a reeditar o presente artigo, publicado em 2007 no site do Tekoa, é a incrível atualidade das reflexões nele inseridas. No texto, Maria Luiza Leão e Anne Marie Bouyer analisam o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade sob a ótica da psicopedagogia, que prioriza a saúde em detrimento da doença: problemas de aprendizagem são analisados à luz das possibilidades e limitações, apostando-se nas primeiras. O caminho da psicopedagogia não é definir o sujeito a partir de um transtorno, mas o de abrir as portas para que ele vislumbre caminhos partindo de suas próprias ferramentas. É preciso haver um vínculo humano para o que o sujeito aprenda. Não aprendemos com o cérebro. É o sujeito que aprende. Tal reflexão é apoiada em determinado trecho da dissertação de mestrado (2004) do psiquiatra infantil Rossano Cabral Lima (agora Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da UERJ) intitulada “A Construção Contemporânea de Bioidentidades – Um estudo sobre o transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/H)” e no artigo, do mesmo autor, “TDA/H: uma “epidemia” em curso?” , publicado no I Encontro do Fórum de Psiquiatria e Saúde Mental em 16 de outubro de 2006. A síndrome TDAH é caracterizada por comportamento hiperativo e inquietude motora, desatenção marcante, impulsividade e falta de envolvimento persistente nas tarefas (Fontes: APA e DSM-IV). Desde o seu surgimento no século XX, até os dias atuais, sofreu inúmeras alterações em sua nomenclatura e passou a incluir adultos entre seus portadores; a abrangência do diagnóstico foi ampliada. Atualmente está associada ao uso da Ritalina (cloridrato de metilfenidato). Pesquisas realizadas entre 1990/98 revelam que sua prescrição tem se tornado um problema de saúde pública, principalmente nos Estados Unidos, onde a produção aumentou 700%, (dados de 2004) quando quase quatro milhões - mormente crianças – usavam o fármaco. No Brasil os números saltaram de 16,4 para 65,2 mil unidades (em 2004). Dados que precisam ser atualizados. Entretanto, não há provas concretas que respaldem um diagnóstico. Este se dá através de respostas a um questionário. Nesta publicação, observamos que determinadas condutas precisam ser contextualizadas: há pessoas atentas, menos atentas, muito atentas, pouquíssimo atentas (...) a atenção destoante pode estar ligada a diversas causas, podendo ou não remeter a causas fisiológicas. Vivemos de forma acelerada, num ritmo de produção alucinado. É preciso distanciar nosso olhar da fisiologia cerebral e focar na cultura contemporânea em que estamos inseridos. O artigo aponta que certos indivíduos procuram ancorar sua identidade e/ou a de sua prole nos referenciais corporais ou biológicos, visto que os referenciais tradicionais antes empregados para extrair as matérias-primas de sua identidade como religião, ideologia e família, de um modo geral, perderam força. Com isso o corpo se tornou uma das únicas fontes de certeza e estabilidade. Tal ascensão reforça a decadência da interioridade como depositária das verdades do eu. Atribuir suas dificuldades ou as de seus filhos ao TDAH é um exemplo desse tipo de recurso. Publicado em abril 2018.
  • O texto é resultado de um estudo sobre a técnica de grupos operativos, realizado pelo Grupo Tekoa*, e equipe efetiva da instituição, em meados de 2006 e início de 2007, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre essa técnica, e ao mesmo tempo, compreender a organização e o funcionamento interno do próprio Grupo Tekoa, como uma equipe. O estudo apresenta um breve histórico do surgimento da técnica e sua teoria a partir de seu criador Pichon-Rivière, e também, de sua aplicação na psicopedagogia, a partir das ideias de Jorge Visca. Aborda, de forma bastante objetiva, os conceitos e instrumentos utilizados para aplicá-la (cone invertido, vetores de análise, ECRO, etc.). O texto é excelente para aqueles que gostariam de conhecer ou rever não apenas a técnica, mas também os fundamentos e os objetivos do Grupo Operativo, uma vez que a aprendizagem em grupo é uma questão universal e constante. A técnica, apresentada por Pichon em 1960, apresenta ainda, nos dias de hoje, frescor e vigor. Vale a pena conferir! Publicado em março de 2018 * O Grupo Tekoa, constituído pela sua equipe efetiva, é encarregado do processo de "institucionalização permanente" do discurso do Tekoa (filosofia, metas, postura e atividades).
  • Dada a qualidade e importância dos seis exemplares da revista CONVERGÊNCIAS para a investigação no campo da psicopedagogia, o Tekoa faz um esforço republicá-las, através da Akadémia, nossa plataforma de divulgação cientifica online. Corpo editorial da revista Convergências: Maria Apparecida Mamede Neves e Maria Luiza Gomes Teixeira. Organização: Maria Aparecida Mamede Neves O exemplar III da Revista Convergência, do Centro de Estudos Psicopedagógicos do Rio de Janeiro (CEPERJ), publicada em março de 1996, visa aproximar a psicanálise da educação, contribuindo, desse modo, com um conteúdo bastante valioso para a formação e o desempenho de profissionais das áreas da educação e da psicopedagogia. Nessa edição, são apresentados três artigos do campo da psicanálise, oriundos do cotidiano da sala de aula do curso de Especialização em Teoria e Prática Psicopedagógica. Trata-se de uma literatura relevante para a construção de uma relação mútua entre a psicanálise e a psicopedagogia no que tange a complementariedade de metas que esses campos almejam alcançar, como também na correspondência existente quanto ao exercício profissional em ambos os domínios. Assim, os temas abordados nessa publicação são: Sistema Psíquico, cujo artigo aborda a complexidade do espaço psíquico, na busca de melhor compreender o funcionamento do pensamento humano; A Relação interpessoal e a análise de seus processos, cujo artigo se refere aos processos presentes na trama grupal; e, por último, A aprendizagem por identificação, cujo texto propõe uma reflexão sobre as dimensões social e afetiva do ser humano e a importância do processo de identificação na estruturação do sujeito aprendente. Os autores Antonio Mamede-Neves e Maria Aparecida C. Mamede Neves, traduzem conceitos básicos e fundamentais da Teoria Psicanalítica (empatia, transferência, contra-transferência, o sujeito-suposto saber, resistência, repressão, identificação...) em uma linguagem acessível e prazerosa, levando-nos a observar que psicanálise e educação são campos em íntima conexão, portanto, assunto de suma importância para a construção do processo de aprendizagem do psicopedagogo e do educador. Publicada em dezembro de 2017.
  • Segundo o corpo editorial, a construção da formação em grupos operativos do CEPERJ começou com a vinda do prof. Jorge Visca ao Brasil e a história do CEPERJ inicia-se, em 1982, com a formação do 1º grupo de especialistas em Grupos Operativos da instituição. A formação era constituída por módulos presenciais, sob a supervisão do professor Visca, intercalados por módulos realizados à distância. Numa continuação do exemplar número 1 da Revista Convergências, o número 2 apresenta, sob organização de BRANCA SZAFIR e MARIA LUIZA GOMES TEIXEIRA, mais três relatos de experiências práticas de grupos operativos vividas por alunas do curso de especialização em grupos operativos do CEPERJ. São oferecidas informações detalhadas do processo e da técnica utilizada pelas equipes para a realização de cada trabalho. O primeiro deles: “Grupo Operativo: o processo multifacetado da construção de um projeto” apresenta o processo de construção do projeto desenvolvido numa escola municipal (grupo de pais) descrevendo as sessões através de quadros-síntese e expõe a análise do grupo. O segundo trabalho: “Grupo e Equipe: Analogias de uma construção operativa” relata a experiência de coordenação de um grupo operativo numa escola municipal (grupo de pais), destacando a análise do processo desde a formação da equipe até a analogia entre o movimento da equipe e o movimento do grupo em foco. O terceiro trabalho “O Desejo - o real - o possível: o tecido de uma experiência de grupo operativo”, atuando numa instituição hospitalar (grupo de pacientes), traz uma síntese de todas as sessões realizadas pelo grupo e apresenta a diferença entre o ideal e o possível com grupos operativos. O quarto trabalho “Supervisão operativa em grupos” aborda a experiência de supervisores do CEPERJ com coordenadores aprendizes do curso, destacando a importância da vivência e da troca de experiências entre as equipes de coordenadores. Todos os trabalhos estão pautados na proposta de Enrique Pichon-Rivière e trazem importantes contribuições para o conhecimento sobre a teoria e a prática da técnica de grupo operativo. Publicado em março de 2018.
  • Dada a qualidade e importância dos seis exemplares da revista CONVERGÊNCIAS para a investigação no campo da psicopedagogia, o Tekoa faz um esforço republicá-las, através da Akadémia, nossa plataforma de divulgação cientifica online. Corpo editorial da revista Convergências: Branca Szafir, Maria Apparecida Mamede Neves, Maria Luiza Gomes Teixeira e Stella Maris Braga. Organização: Maria Aparecida Mamede Neves Eis o exemplar número 1 da revista. Segundo o corpo editorial, a construção da formação em grupos operativos do CEPERJ começou com a vinda do prof. Jorge Visca ao Brasil e a história do CEPERJ inicia-se, em 1982, com a formação do 1º grupo de especialistas em Grupos Operativos da instituição. A formação era constituída por módulos presenciais, sob a supervisão do professor Visca, intercalados por módulos realizados à distância. O exemplar número 1 da revista Convergências, narra um breve histórico das etapas e propostas vivenciadas na construção dessa formação, abordando o conceito de Esquema Conceitual Referencial Operativo, ECRO, cunhado por Pichon Rivière, bem como os conceitos de ansiedade de ataque e ansiedade de perda. O poema “Conhecimento da Morte”, do referido autor, foi a pedra de toque para trabalhar essas ansiedades básicas na formação daquele grupo em construção. Segundo Pichon, o grupo passa por um momento inicial indiscriminado e ao entrar em contato com outros sujeitos, vivencia ameaças de ataque e de perda. Num segundo momento, pode ocorrer uma cisão radical, onde os opostos não conseguem conviver. Uma das funções do Grupo Operativo é atuar na passagem de uma posição divalente para uma posição integrada do grupo em formação, levando-o a viver situações de rachaduras e integrações, sentindo as repercussões dessas situações na elaboração das tarefas e projetos. Publicado em março de 2018.
  • Fonte: O texto, extraído da palestra de abertura do ciclo de debates do Tekoa “Aprendendo com seus pares” realizado em 01 de outubro de 2008, aborda uma reflexão, que não se encontra frequentemente na bibliografia disponível, sobre o que é o tratamento psicopedagógico, trazendo a luz detalhes teórico-práticos da especificidade dessa intervenção psicopedagógica. Através de uma série de questionamentos, o texto desdobra-se num viés investigativo que provoca curiosidade e uma visão reflexiva que pode ajudar o leitor a desvendar mistérios ao mesmo tempo que pode conduzi-lo a novos. Depois de situar o surgimento e a evolução da psicopedagogia em seu objetivo e campos de atuação, a autora trata do seu estudo sobre um campo teórico próprio para a psicopedagogia, a “Noologia estruturalista”, e procura fazer dialogar com a teoria e prática clínica. Leão tece ainda uma relação entre teoria e prática; ciências e arte no campo da psicopedagogia, esmiuçando a arte da intervenção. Defendendo uma postura interacionista, dialética, construtivista e estruturalista, o discurso se apoia em pressupostos teóricos psicanalíticos (lacanianos, winnicottianos e freudianos), piagetianos e pós-piagetianos, e considera a leitura da dimensão desiderativo-dramática e a dimensão lógico-conceitual, em suas articulações. Dentre os elementos de intervenção abordados, quanto a postura do psicopedagogo, destacam-se: a não atuação sobre o sintoma ou epifenômeno, a realização do trabalho apoiado na tarefa e a forma como a tarefa se instala a partir do outro, o cliente. A autora evidencia a frequente análise clínica que deve ser realizada pelo psicopedagogo em relação as variáveis do enquadramento, temática, tarefas escolhidas e produtos realizados, no sentido de proporcionar ao cliente ganho de autonomia e resgate do prazer de aprender. Parece bastante pertinente a produção de narrativas que abordem mais profundamente as questões sobre o tratamento psicopedagógico. Apesar de ser um tema muito solicitado por alunos e profissionais, ainda hoje não existe uma quantidade relevante de estudos científicos publicados. Além disso, a maioria dos trabalhos situam-se no âmbito do diagnóstico. O tratamento psicopedagógico, então, se mantem numa esfera superficial, quanto a apresentação de seus fenômeno, intervenções e processos. Maria Luiza usa o termo da “caixa preta” como uma analogia. A autora sente que há uma espécie de véu sobre o assunto, que o coloca em uma posição de inacessibilidade para se conhecer, desvendar. Publicado em fevereiro de 2018
  • Dada a qualidade e importância dos seis exemplares da revista CONVERGÊNCIAS para a investigação no campo da psicopedagogia, o Tekoa faz um esforço republicá-las, através da Akadémia, nossa plataforma de divulgação cientifica online. Corpo editorial da revista Convergências: Maria Apparecida Mamede Neves e Maria Luiza Gomes Teixeira. Organização: Maria Aparecida Mamede Neves O exemplar III da Revista Convergência, do Centro de Estudos Psicopedagógicos do Rio de Janeiro (CEPERJ), publicada em março de 1996, visa aproximar a psicanálise da educação, contribuindo, desse modo, com um conteúdo bastante valioso para a formação e o desempenho de profissionais das áreas da educação e da psicopedagogia. Nessa edição, são apresentados três artigos do campo da psicanálise, oriundos do cotidiano da sala de aula do curso de Especialização em Teoria e Prática Psicopedagógica. Trata-se de uma literatura relevante para a construção de uma relação mútua entre a psicanálise e a psicopedagogia no que tange a complementariedade de metas que esses campos almejam alcançar, como também na correspondência existente quanto ao exercício profissional em ambos os domínios. Assim, os temas abordados nessa publicação são: Sistema Psíquico, cujo artigo aborda a complexidade do espaço psíquico, na busca de melhor compreender o funcionamento do pensamento humano; A Relação interpessoal e a análise de seus processos, cujo artigo se refere aos processos presentes na trama grupal; e, por último, A aprendizagem por identificação, cujo texto propõe uma reflexão sobre as dimensões social e afetiva do ser humano e a importância do processo de identificação na estruturação do sujeito aprendente. Os autores Antonio Mamede-Neves e Maria Aparecida C. Mamede Neves, traduzem conceitos básicos e fundamentais da Teoria Psicanalítica (empatia, transferência, contra-transferência, o sujeito-suposto saber, resistência, repressão, identificação...) em uma linguagem acessível e prazerosa, levando-nos a observar que psicanálise e educação são campos em íntima conexão, portanto, assunto de suma importância para a construção do processo de aprendizagem do psicopedagogo e do educador. Publicada em dezembro de 2017.
  • Esse texto apresenta a breve e brilhante introdução feita por Sara Pain na abertura da Jornada anual, de 2016, realizada pelo Atepp-Cefat (Ateliê de artes plásticas- Les Pinceaux, centro de formação em arteterapia de Paris), do qual a autora é co-fundadora e atualmente presidente. O texto tem a função de introduzir ao público o tema da jornada: "As Leis da Matéria, Maleabilidade e Resistência em Arteterapia” Ao abordar a matéria, como suporte plástico de criação, Pain coloca em cheque a nossa matéria mesma, enquanto humanos e sujeitos: matéria corporal, pensante e existente. O texto nos provoca a pensar nas transformações da matéria e seus significados no processo de criação plástica e na arteterapia. Ficamos curiosos, em vão, para saber o que responderam e como reagiram os participantes da jornada frente as questões levantadas por Sara justamente para mobilizar o grupo, objetivo do encontro anual. Apesar da nossa ignorância sobre o porvir da jornada após a introdução, o discurso da autora pode e deve ser apropriado por aqueles que tecem reflexões sobre as artes plásticas, mas também para os que pensam sobre outras artes e sobre as aprendizagens em geral. Apesar do material plástico promover o pensar sobre certas operações e experiências especificas, podemos analisar, por comparação-pelas similitudes e diferenças- e tomar consciência das operações objetivas e subjetivas que ocorrem na manipulação com outros suportes artísticos e, no caso especifico da psicopedagogia, com as tarefas em suas particularidades. Mas o texto, pequeno e denso, marca da autora, pode nos transportar mais além ainda, filosoficamente-existencialmente e psicanaliticamente falando. Vale a pena conferir! Publicado em dezembro de 2017.
  • Ce texte, présente une brève et brillante introduction, faite par Sara Pain à l’occasion de l’ouverture de la journée annuelle (2016), réalisée para Atepp-Cefet (atelier d’expression plastique - Les Pinceaux, Centre de Formation à l’art-thérapie de Paris), dont l’auteur et co-fondatrice et actuellement est la présidente. Le texte a pour fonction d’introduire le public à la thématique de la journée: “Les lois de la matière, malléabilité et résistance en art-thérapie" Dans l’approche de la matière, entant que support de la création, Sara met en échec notre propre matière, entant q’humains et sujets: Matière corporelle, pensante et existante. Le texte nous convoque à penser aux transformations de la matière et à ses siginifications dans le processus de création plastique et en art-thérapie. On reste curieux, mais en vain, pour savoir ce qu´ ont répondu et aussi comment ont réagi les participants à l’événement face aux questions soulevées par Sara justement pour mobiliser le groupe, objectif de la rencontre annuelle. Malgré notre ignorance sur ce qui s’est passé dans la journée après l’introduction de Pain, le discours de l’auteur peut et doit être approprié pour ceux qui tissent des réflexions sur les expressions plastiques et sur l’art- thérapie, mais le discours doit être approprié aussi pour ceux qui pensent aux autres arts et encore pour ceux qui s’occupent des apprentissages en général. Le matèriel plastique promeut le penser sur certaines opérations et expériences spécifiques, mais on peut analyser, par comparaison- entre les similitudes et les différences- et prendre conscience des opérations objectives et subjectives qui se passent pendant la manipulation avec d’autres supports artistiques et, dans le domaine de la psychopédagogie, avec les tâches dans leurs particularités. Mais le texte, court mais dense, le style de l’auteur, peut nous transporter plus encore au-delà, philosophiquement-existentiellement et psychanalitiquement parlant. Il faut le lire ! Publicado em dezembro de 2017.
  • O texto, oriundo da conferência apresentada pela autora em novembro de 2016, apresenta os avanços das pesquisas sobre a noologia estruturalista, um postulado teórico para o campo da psicopedagogia. O conteúdo apresentado é fruto das investigações do GP-Tekoa (grupo de pesquisa do Tekoa) sob a direção de Maria Luiza Leão. A conferência aborda sobretudo as leis da articulação entre o intelecto e o desejo, instâncias que conferem especificidade ao domínio da psicopedagogia. São abordadas a lei de conservação e a lei de transformação do pensamento, enquanto sistema em seu funcionamento "normal" e "patológico". Lei de abertura e de fechamento, de contato e de não contato entre as estruturas constituintes do pensamento no ato de aprender, conhecer e conceituar: a estrutura lógico-conceitual e a estrutura simbólico-dramática. Na conferência, são abordados os conceitos de membrana isolante, proposto por Sara Pain e o de turbulência proposto por Leão, associados respectivamente à lei de conservação e à lei de transformação do pensamento no ato de conhecer, objeto por excelência da psicopedagogia. A Noologia Estruturalista propõe o pensamento como uma estrutura mais geral, na ordem de grandeza dos fenômenos psicológicos, incluindo o sistema cognitivo (piagetinano) e o sistema desiderativo (da ordem de grandeza dos fenômenos psicológicos, incluindo o sistema cognitivo (piagetinano) e o sistema desiderativo (da psicanálise) como seus elementos constituintes, cada qual, como "órgãos" do pensamento, mantendo uma função dentro do sistema geral: função objetivante e subjetivante respectivamente. Publicado em outubro de 2017.
  • Segundo o corpo editorial, a construção da formação em grupos operativos do CEPERJ começou com a vinda do prof. Jorge Visca ao Brasil e a história do CEPERJ inicia-se, em 1982, com a formação do 1º grupo de especialistas em Grupos Operativos da instituição. A formação era constituída por módulos presenciais, sob a supervisão do professor Visca, intercalados por módulos realizados à distância. Numa continuação do exemplar número 1 da Revista Convergências, o número 2 apresenta, sob organização de BRANCA SZAFIR e MARIA LUIZA GOMES TEIXEIRA, mais três relatos de experiências práticas de grupos operativos vividas por alunas do curso de especialização em grupos operativos do CEPERJ. São oferecidas informações detalhadas do processo e da técnica utilizada pelas equipes para a realização de cada trabalho. O primeiro deles: “Grupo Operativo: o processo multifacetado da construção de um projeto” apresenta o processo de construção do projeto desenvolvido numa escola municipal (grupo de pais) descrevendo as sessões através de quadros-síntese e expõe a análise do grupo. O segundo trabalho: “Grupo e Equipe: Analogias de uma construção operativa” relata a experiência de coordenação de um grupo operativo numa escola municipal (grupo de pais), destacando a análise do processo desde a formação da equipe até a analogia entre o movimento da equipe e o movimento do grupo em foco. O terceiro trabalho “O Desejo - o real - o possível: o tecido de uma experiência de grupo operativo”, atuando numa instituição hospitalar (grupo de pacientes), traz uma síntese de todas as sessões realizadas pelo grupo e apresenta a diferença entre o ideal e o possível com grupos operativos. O quarto trabalho “Supervisão operativa em grupos” aborda a experiência de supervisores do CEPERJ com coordenadores aprendizes do curso, destacando a importância da vivência e da troca de experiências entre as equipes de coordenadores. Todos os trabalhos estão pautados na proposta de Enrique Pichon-Rivière e trazem importantes contribuições para o conhecimento sobre a teoria e a prática da técnica de grupo operativo. Publicada em setembro de 2017.
  • O presente artigo relata a experiência do Projeto Esconderijo, realizado numa brinquedoteca da Rede Municipal de Ensino/RJ. É o resultado de uma pesquisa que foi realizada ao longo de 15 anos no mesmo local e visava repensar a prática pedagógica reducionista baseada em um paradigma instrucional. O objetivo do projeto era sensibilizar os educadores quanto ao uso do lúdico em sala de aula e propiciar a interação entre professores e alunos, permitindo que os mesmos experimentassem brincadeiras e vivenciassem experiências lúdicas de aprendizagem. O texto aborda a relação entre aprender e brincar, entre aprender e ensinar, além da importância de se pensar junto com o outro e não apenas sobre o outro. Traz também, comentários de professores participantes que ressaltam o quanto essa vivência refletiu positivamente na sua prática e na relação com seus alunos, melhorando o afeto, a confiança, a comunicação e a compreensão entre os mesmos. O texto é indicado para quem tem interesse em conhecer um pouco mais sobre o uso do lúdico no processo ensino-aprendizagem, bem como seus reflexos na prática educativa e na relação professor-aluno. Publicado em agosto de 2017.
  • Dada a qualidade e importância dos seis exemplares da revista CONVERGÊNCIAS para a investigação no campo da psicopedagogia, o Tekoa faz um esforço republicá-las, através da Akadémia, nossa plataforma de divulgação cientifica online. Corpo editorial da revista Convergências: Branca Szafir, Maria Apparecida Mamede Neves, Maria Luiza Gomes Teixeira e Stella Maris Braga. Organização: Maria Aparecida Mamede Neves Eis o exemplar número 1 da revista. Segundo o corpo editorial, a construção da formação em grupos operativos do CEPERJ começou com a vinda do prof. Jorge Visca ao Brasil e a história do CEPERJ inicia-se, em 1982, com a formação do 1º grupo de especialistas em Grupos Operativos da instituição. A formação era constituída por módulos presenciais, sob a supervisão do professor Visca, intercalados por módulos realizados à distância. O exemplar número 1 da revista Convergências, narra um breve histórico das etapas e propostas vivenciadas na construção dessa formação, abordando o conceito de Esquema Conceitual Referencial Operativo, ECRO, cunhado por Pichon Rivière, bem como os conceitos de ansiedade de ataque e ansiedade de perda. O poema “Conhecimento da Morte”, do referido autor, foi a pedra de toque para trabalhar essas ansiedades básicas na formação daquele grupo em construção. Segundo Pichon, o grupo passa por um momento inicial indiscriminado e ao entrar em contato com outros sujeitos, vivencia ameaças de ataque e de perda. Num segundo momento, pode ocorrer uma cisão radical, onde os opostos não conseguem conviver. Uma das funções do Grupo Operativo é atuar na passagem de uma posição divalente para uma posição integrada do grupo em formação, levando-o a viver situações de rachaduras e integrações, sentindo as repercussões dessas situações na elaboração das tarefas e projetos. Publicada em junho de 2017.
  • O presente glossário é uma iniciativa do GP-Tekoa, grupo de pesquisa do Tekoa que em seus encontros de estudos sistemáticos, ocorridos a partir de 2014, sentiu a necessidade de reunir as definições de conceitos utilizados no campo da psicopedagogia, uma área de estudos relativamente nova, sobretudo no que diz respeito a investigação teórica própria desse campo; em particular são apresentados os conceito relativos à noologia estruturalista, postulado teórico proposto por Maria Luiza Oliveira Castro de Leão. Os glossários especializados passaram a fazer parte da rotina dos alunos da Formação em Psicopedagogia da instituição, quando Maria Luiza Leão, diretora do Centro, sugeria que se reunisse os termos centrais relacionados à psicopedagogia à partir das elaborações teóricas dos cursos. O GP-Tekoa tomou a resolução de organizar, numa totalidade coerente, os fragmentos de glossários produzidos desde 2006. Assim, estamos disponibilizando ao público um glossário especializado, através da nossa plataforma on-line Akadémia, encarregada da difusão do pensamento teórico-prático da instituição. Além do glossário especializado na área da psicopedagogia oferecemos também, glossários anexos onde poderão ser encontrados conceitos de outras disciplinas (psicologia cognitiva, psicanálise, psicologia social, filosofia...) que contribuem para o corpo de conhecimentos relativos à psicopedagogia. O GP-Tekoa, estruturado enquanto tal, surgiu em 2014, para investigar, de maneira sistemática, estudos e projetos nas linhas de pesquisa da instituição: 1. A Noologia Estruturalista: um postulado teórico para o campo da psicopedagogia; 2. Roda de Conversa Operativa: uma técnica de intervenção psicopedagógica comunitária. Formado por especialistas em psicopedagogia, o GP-Tekoa conta com a colaboração científica de Sara Pain, Gérard Vergnaud e Sandra Bruno (França), Maria Apparecida Mamede Neves (PUC-Rio) e Maria Cecília Almeida e Silva (Pró-Saber- RJ). São os pesquisadores efetivos do grupo: Alba Weiss (em 2014), Maria Luiza oliveira Castro de Leão (desde 2014), Juliana Borges (desde 2014), Marlene Dias (desde 2015) e Gisele Noel (desde 2015). Publicado em junho de 2017. Atualizado em outubro de 2023.
  • O que significa “altas habilidades” para uma reflexão do ponto de vista psicopedagógico? Levantado essa questão, a autora fala que reconhecemos no conceito de superdotado aquele aprendiz que desenvolve sua estrutura cognitiva vertiginosamente, prematuramente, no sentido vertical. Contudo, ela declara que temos notado que falta, muitas vezes, a criança dita com altas habilidades, experiências oportunas para enriquecer cada etapa particular do seu desenvolvimento cognitivo. Tal fato pode gerar no indivíduo dificuldades de regressão cognitiva, produzindo pessoas que não conseguem, frequentemente, operar num nível mais primitivo de pensamento. A autora nos traz a psicopedagogia como o campo do conhecimento que se ocupa do estudo dos fenômenos relativos à aprendizagem humana, área que deve questionar a existência do ser que aprende, dos processos de sua aprendizagem e questionar a existência dos produtos desses processos, isto é, os conhecimentos e a cultura. Visto isto, a aprendizagem é colocada como um fenômeno complexo, que aborda desde processos orgânicos a paixões que movem o sujeito a querer aprender. Segundo a autora, o pensamento no ato de aprender (objeto da psicopedagogia) seria produzido pelo inconsciente numa articulação entre dois sistemas: o da “inteligência” e a do “do desejo”. A autora posiciona seu pensamento teórico numa postura estruturalista, construtivista, interacionista e dialética, no que diz respeito ao ato de aprender. Este artigo propõe uma reflexão sobre o “sujeito no ato de aprender”, em relação ao contexto de suas aprendizagens: família, escola, comunidade em geral. Para a autora, a função básica da aprendizagem humana é a sobrevivência numa cultura. Deste modo, o “bom aprendiz” seria aquela pessoa capaz de desenvolver suas potencialidades, para uma adaptação ativa no mundo, movida por seus desejos; podendo atuar com suas competências cognitivas tanto no sentido vertical (mais abstrato ou mais concreto) como no sentido horizontal, em diferentes campos de conhecimento, conforme as exigências surgidas nesse processo de adaptação. Desse modo, o conceito de “bom aprendiz” não coincide, necessariamente, com aquele de ”bom aluno” ou com a superdotação. Assim, não há garantias de que o indivíduo dito com “altas habilidades” seja “um bom aprendiz” e vice-versa. Publicado em junho de 2017.
  • O presente glossário é uma iniciativa do GP-Tekoa, grupo de pesquisa do Tekoa que em seus encontros de estudos sistemáticos, ocorridos a partir de 2014, sentiu a necessidade de reunir as definições de conceitos utilizados no campo da psicopedagogia, uma área de estudos relativamente nova, sobretudo no que diz respeito a investigação teórica própria desse campo; em particular são apresentados os conceito relativos à noologia estruturalista, postulado teórico proposto por Maria Luiza Oliveira Castro de Leão. Os glossários especializados passaram a fazer parte da rotina dos alunos da Formação em Psicopedagogia da instituição, quando Maria Luiza Leão, diretora do Centro, sugeria que se reunisse os termos centrais relacionados à psicopedagogia à partir das elaborações teóricas dos cursos. O GP-Tekoa tomou a resolução de organizar, numa totalidade coerente, os fragmentos de glossários produzidos desde 2006. Assim, estamos disponibilizando ao público um glossário especializado, através da nossa plataforma on-line Akadémia, encarregada da difusão do pensamento teórico-prático da instituição. Além do glossário especializado na área da psicopedagogia oferecemos também, glossários anexos onde poderão ser encontrados conceitos de outras disciplinas (psicologia cognitiva, psicanálise, psicologia social, filosofia...) que contribuem para o corpo de conhecimentos relativos à psicopedagogia. O GP-Tekoa, estruturado enquanto tal, surgiu em 2014, para investigar, de maneira sistemática, estudos e projetos nas linhas de pesquisa da instituição: 1. A Noologia Estruturalista: um postulado teórico para o campo da psicopedagogia; 2. Roda de Conversa Operativa: uma técnica de intervenção psicopedagógica comunitária. Formado por especialistas em psicopedagogia, o GP-Tekoa conta com a colaboração científica de Sara Pain, Gérard Vergnaud e Sandra Bruno (França), Maria Apparecida Mamede Neves (PUC-Rio) e Maria Cecília Almeida e Silva (Pró-Saber- RJ). São os pesquisadores efetivos do grupo: Alba Weiss (em 2014), Maria Luiza oliveira Castro de Leão (desde 2014), Juliana Borges (desde 2014), Marlene Dias (desde 2015) e Gisele Noel (desde 2015). Atualizado em outubro de 2023.
  • Essa LINHA DO TEMPO DA PSICOPEDAGOGIA vem sendo construída e reelaborada, ano a ano, pelos alunos das turmas do Módulo I - Introdução à Psicopedagogia, da formação do Tekoa. Usamos como critério de elaboração da presente Linha do Tempo a organização histórica das atividades do Tekoa - Centro de Estudos da aprendizagem-RJ, inserindo dados do CEPERJ - Centro de Estudos psicopedagógicos do Rio de Janeiro e do Instituto Pró-Saber - RJ, na qualidade de instituições afins (parceiras e com múltiplas interseções históricas). São indicados fatos relevantes da história da psicopedagogia no Rio de Janeiro, uma vez que é nesse contexto que se localiza o desenvolvimento e a atuação do Tekoa e das instituições apontadas. Também são encontrados fatos históricos de São Paulo, já que Rio de Janeiro e São Paulo possuem comunidades de psicopedagogos historicamente articuladas. Há também dados da história da psicopedagogia da Argentina, da França e de outros países da Europa devido a influência e contribuições recebidas e pela relação histórica de intensas trocas científicas desses países com o Rio de Janeiro e o Brasil, em geral. Lembramos que a linha do tempo apresentada tem um caráter dinâmico e está sujeita a revisões e pode ser corrigida e completada. É atualizada sistematicamente pelos alunos do Módulo I. Publicada em maio de 2017. Atualizada em setembro de 2023.
  • No artigo publicado em maio de 2017, Marlene Dias Dias apresenta como ela, professora do módulo XI - Métodos de pesquisa, projetos e monografia, ajudou a construir juntamente com Gisele Noel e Juliana Borges – psicopedagogas formadas pelo Tekoa, os respectivos projetos monográficos, de acordo com as características da formação desta instituição. O tema é relevante para a comunidade psicopedagógica, uma vez que trata da aproximação entre a disciplina Métodos de pesquisa, projetos e monografia com a disciplina Orientação psicopedagógica para monografia e outros projetos de pesquisa, pensadas de forma articulada de modo a auxiliar o aluno a escrever seus trabalhos de final de curso numa perspectiva dialógica e operativa.
  • Mensagem enviada por Sara Pain aos participantes do II Fórum Social pelas Aprendizagens. Porto Alegre.Tema: Construção de competências científicas em educação. As complexas interações entre família e escola na contemporaneidade (2007). Através dessa mensagem, de modo poético, Sara Pain declara seu amor dedicado ao ato de educar, aos educadores e à militância pedagógica. O Tekoa, Centro de Estudos da Aprendizagem, com entusiasmo, faz coro às palavras de sua querida colaboradora cientifica! Publicado em abril de 2017.
  • A palestra apresenta a importância da psicanálise para psicopedagogia, desde seus marcos teóricos; tendo psicopedagogia como campo de conhecimento “o ser cognoscente” (seu objeto de estudo) e como seu objetivo fundamental, a construção da autonomia. Com essa fundamentação teórica nos aproximamos do sujeito e da sua construção do conhecimento e quaisquer dificuldades de aprendizagem são consideradas como uma manifestação de uma perturbação no sujeito total. O Tekoa, com escola de o psicopedagogia, tem incentivado o estudo da psicanalise em articulação com a psicopedagogia genética, como o campo teórico básico para a compreensão do pensamento no ato de aprender e de não aprender. Para a elucidação dos fenômenos do objeto multifatorial da psicopedagogia, que é a aprendizagem humana, precisa-se estudar o ser aprendente, o ser cognoscente, o pensamento no ato de conhecer, que mostram a condição para o aprender e para o ignorar. Publicado em abril de 2017.
  • Esta pesquisa cujo título é “Triagem telefônica psicopedagógica, desenvolvimento da escuta clínica e formação em Psicopedagogia” está inserida no âmbito da Psicopedagogia Clínica e foca a questão da escuta clínica a partir de triagem telefônica psicopedagógica realizada no Tekoa como elemento de formaçāo na instituição. O estudo trabalha com a hipótese de que o instrumento triagem telefônica psicopedagógica do Tekoa seja um procedimento que favorece o desenvolvimento da escuta clínica na formação do psicopedagogo, uma vez que para selecionar as demandas de atendimento feitas à instituição o estagiário / psicopedagogo precisa praticar uma postura psicopedagógica que vem elaborando ao longo de toda sua formação. PALAVRAS-CHAVE Triagem telefônica e atendimento psicopedagógico; triagem telefônica e escuta clínica; triagem telefônica psicopedagógica e formação. Publicada em fevereiro de 2017.
  • L’article pointe les questions qui montrent, de façon critique et didactique, la portée et la spécificité de la recherche dans le domaine de la psychopédagogie, particulièrement de type constructiviste. Pain débute son texte en faisant référence à un grand nombre de chercheurs qui réalisent leurs investigations scientifiques sans avoir encore eu une expérience pratique dans le champ de l’apprentissage; fait qui les amène à des études sans rapport authentique à leur vécu et surtout, à des études sans passion, justement dans un domaine où il faut rechercher la passion et le manque de passion pour connaître et pour apprendre. L’auteur rappelle que la psychopédagogie est, avant tout, une pratique dont l´objet d’étude - l’apprentissage - est multifactoriel, ayant ses fondements, mais, la psychopédagogie justifie la véracité de ces fondements plus que ces fondements ne la justifient. De toute façon, il est clair pour Pain, que les situations d’apprentissage constituent un champ et l´auteur présente les apects, reliés au phénomène d’apprentissage, à prendre en compte: l’apprentissage se donne dans la présence du présent; il est multifactoriel et non linéal; il est un processus absolument individuel. Dans le texte, l’auteur affiche les contraintes pour construire une démarche méthodologique de caractère constructiviste e déclare que les conclusions tirées de la recherche dans le territoire de la psychopédagogie ne seront valables que pour le sujet pris individuellement et ne pourront être généralisées que par leur exemplarité. Publicada em novembro de 2016.
  • O artigo, publicado em novembro de 2016, é fruto da observação, feita em visitas a creches e escolas do Rio de Janeiro, que recaíram sobre crianças com dificuldades em segurar o lápis, letras quase ilegíveis, lentidão, descuido na realização de tarefas, dificuldades em seguir as regras estabelecidas em sala de aula e também observou-se a equipe administrativa e pedagógica no seu lidar com obstáculos e problemas diários na busca da redução e a prevenção do fracasso escolar. As autoras sugerem a oficina “Vivendo o jogo, estimulando o aprender”, estruturada nas práticas psicomotoras, dirigida para pais, professores e outros educadores, visando oportunizar a reflexão do conceito de psicomotricidade e sua relação com a aprendizagem. A educação e reabilitação psicomotora ganham enfoque como recurso preventivo que se mostra eficaz. Através do título da oficina, objetivou-se instigar o interesse do educador em participar ativamente para poder repensar a importância de “estimular” e “reestimular” seu corpo e de seus educandos, enquanto instrumento e ferramenta para o amadurecimento e crescimento emocional e cognitivo. Gouveia lembra que desde tempos muito remotos o homem joga. Trata-se de uma criação humana, como a linguagem e a escrita. Jogamos para encontrar respostas, por diversão, para interagir. Há no jogo a revelação de uma lógica subjetiva, tão necessária à estruturação da personalidade humana, quanto à lógica das estruturas cognitivas.
  • A presente monografia estuda a função dos registros escritos integrantes das “Rodas de Conversa Operativa do projeto Circulando Memória”. O citado projeto constitui-se de um estudo de pós-doutorado de autoria de Maria Luiza Oliveira Castro de Leão que desenvolve uma técnica psicopedagógica de intervenção comunitária chamada, justamente, de “Roda de Conversa Operativa”. O objetivo geral do meu estudo monográfico é de analisar as características e funcionalidades de cada registro em função dos objetivos das Rodas de Conversa Operativa, especialmente como eles ajudaram ou não nas Rodas de Aprendizagem strictu sensu que ocorreram no ano de 2012 com grupos representativos da comunidade do município de Valença, Rio de Janeiro. Publicada em novembro de 2016.
  • O artigo publicado em novembro de 2016, aponta para questões que mostram, de modo crítico e didático, o alcance e a especificidade da pesquisa no domínio da psicopedagogia, particularmente de tipo construtivista. Pain inicia seu texto fazendo referência a um grande número de pesquisadores que realizam suas investigações científicas sem ainda terem tido uma experiência prática no campo da aprendizagem; fato que os conduzem a estudos sem uma relação autêntica com sua vivência e sobretudo, a estudos sem paixão, justamente num domínio no qual se faz necessário pesquisar a paixão e a falta de paixão por conhecer e por aprender. A autora lembra que a psicopedagogia é, antes de tudo, uma prática, cujo objeto de estudos- a aprendizagem- é multifatorial, tendo seus fundamentos, porém, a psicopedagogia justifica mais a veracidade de seus fundamentos que os fundamentos a justificam.
  • A obra mostra o pensamento teórico que fundamenta as atividades do Tekoa, como Centro de Estudos da Aprendizagem. Desse modo, apresenta um constructo teórico para o campo da psicopedagogia denominado noologia estruturalista que articula aportes da epistomologia genética de Piaget com a psicanálise. Aborda o conceito de turbulência em psicologia assinalando o significado simbólico dramático da desequilibração cognitiva piagetiana e a importância da desestabilização cognitiva na construção dos conhecimentos. A autora indica uma pedagogia da turbulência e propõe uma técnica didática chamada ciências experimentais. Publicado em outubro de 2016.
  • Em seu artigo publicado em outubro de 2016, Anne Marie aborda a transferência como fenômeno que ocorre nas relações humanas situando seu discurso sobre a dimensão dramática da psicopedagogia. Sobre a palavra transferência, a autora apresenta, após uma breve explicação sobre o termo e o seu significado etimológico, o significado sob o ponto de vista psicodinâmico e lacaniano. Através de cinco perguntas, o texto abre possibilidades reflexivas ao leitor. A reflexão inicia-se apontando para a diferenciação entre o fenômeno da transferência vivido na vida cotidiana de um sujeito, daquela transferência vivida no setting terapêutico, no trabalho analítico. Além disso, a autora questiona qual o lugar que o psicopedagogo ocupa no imaginário desse sujeito-cliente. Para pensar a questão, o posicionamento de Freud sobre a constituição subjetiva do sujeito é abordado, valorizando a importância da relação mãe-filho, das relações primárias, na construção da matriz do desejo. O texto aborda também a ressonância afetiva que o sujeito, por algum motivo, estabelece com o psicopedagogo, colocando-o no lugar de uma figura significante, como o pai ou a mãe.  
  • A turbulência é um fenômeno do pensamento no ato de aprender que surge num momento específico de desestabilização cognitiva - estado bastante vivenciado nos tempos de hoje em que a reconstrução dos conhecimentos é uma demanda constante. Compreender a turbulência cognitiva nos ajuda a avaliar as competências e o desenvolvimento cognitivo do “sujeito aprendente”, cujo pensamento é abordado numa dupla leitura capaz de articular o registro lógico-conceitual e o registro simbólico-dramático subjacentes a todo processo de aprendizagem. O estudo do pensamento-no-ato de conhecer, de conceituar e as turbulências cognitivas decorrentes nos conduziu a propor uma Pedagogia da Turbulência, método de inspiração construtivista, que promove aprendizagens autênticas, uma vez que possibilita ao aprendiz a apropriação efetiva de uma estrutura de pensar, de relacionar, único bem realmente inalienável. Artigo publicado em outubro de 2016.
  • A CONVERGÊNCIAS nº6 apresenta a transcrição autorizada e complementada pelo próprio Fernando Vidal das três conferências que ele pronunciou no simpósio promovido pelo Ceperj, em dezembro de 1997, do qual foi a figura central. Maria Apparecida Mamende-Neves, tradutora e organizadora do texto, teve como preocupação primordial manter a fidelidade e o frescor das ideias do conferencista sobre um tema bastante estimulante intelectualmente:A possível relação entre a Psicanálise e a Psicologia Genética. A empreitada de Mamede- Neves nos pareceu muito bem-sucedida, e o Tekoa, ainda instigado pelo conteúdo veiculado, tem a honra de re-editar, na íntegra, as três conferências transcritas no exemplar no 6 da revista porque o texto, ainda nos dias de hoje, guarda todo o seu vigor. A atualidade das ideias expostas fica evidente quando estudos mais aprofundados que aproximam a psicanálise da psicologia genética estão em franco amadurecimento.
  • Os idosos analfabetos (ou semianalfabetos ou analfabetos funcionais), devido a diversos mecanismos e acontecimentos, são frequentemente excluídos da interação social e, assim, perdendo, muitas vezes, o sentido da linguagem-instrumento indispensável para o desenvolvimento das funções mentais superiores. A linguagem comunicativa fragilizada tende a inibir o aprendizado e, por consequência, o desenvolvimento. O trabalho exposto teve como objetivo apresentar a proposta de um projeto pedagógico de alfabetização e letramento com idosos que busca resignificar a relação do idoso com o ato de ler e escrever. Ao mesmo tempo, a proposta proporciona, aos bolsistas de extensão da universidade, a elaboração de uma prática pedagógica voltada para as especificidades dessa faixa etária. Treze anos após sua apresentação, o trabalho continua ativo e sua relevância é constatada no desenvolvimento significativo dos alunos idosos contemplados. Artigo publicado em setembro de 2016.
  • O artigo, publicado em setembro de 2016, tem como objetivo discutir a importância do desenho como uma das maneiras de se externalizar construções internas, de toda natureza, em pé de igualdade valorativa com outras linguagens (oral, escrita e corporal). Numa posição interacionista-construtivistaestruturalista, a autora nos traz uma conceituação do desenho tomando-o como qualquer outro objeto de conhecimento. Com base na afirmação de Piaget (1948) de que a imagem (representação, pensamento) não provém diretamente da percepção, o artigo aborda as relações e diferenciações entre percepção, atividade perceptiva e pensamento, apresentando seus conceitos e processos (centrações sucessivas, descentrações, imitação interiorizada etc). A autora conclui que não se desenha o que se percebe e, sim, a imagem que se tem do objeto percebido, isto é, a pessoa desenha o objeto elaborado a partir de uma construção mental proveniente experiências perceptivas com o objeto.  
  • O texto propõe uma reflexão sobre a questão do setting no desenvolvimento de atendimentos psicanalíticos na clínica dita extramuros. Apresenta dois exemplos clínicos conduzidos pelas autoras em contextos não convencionais, a clínica-escola de uma universidade e o ambulatório de psicologia de um hospital geral, para sustentar suas hipóteses sobre o entendimento de setting a partir de uma vertente ética, e não técnica, isto é, para as autoras, setting se refere ao campo teórico que sustenta a condução da clínica, e não ao lugar em que o trabalho transcorre. Em seguida, os ensinamentos de Freud e de Winnicott sobre a questão são tomados como fundamento teórico. Nesse sentido, Freud sustenta uma flexibilidade técnica em contraposição ao rigor teórico. Por sua vez, Winnicott afirma que há uma adaptação ativa do analista às necessidades de seu paciente na condução da clínica. Esses ensinamentos são base para um questionamento radical sobre a própria expressão extramuros, ou seja, em se tratando de psicanálise, há muros? Publicado em abril de 2024.
  • O artigo aborda questões fundamentais relacionadas à pulverização de diagnósticos em crianças e o papel dos adultos neste contexto. Os transtornos, déficits e disfunções são tantos, que fica difícil escaparmos de algum. Este tema passou a ser corriqueiro, em diálogos entre adultos não especialistas, quando, na verdade deveria ser “tratado por quem está comprometido ética e profissionalmente com a responsabilidade de proferir um diagnóstico psiquiátrico, de sustentar a condução de seu tratamento e de ser cuidadoso com os efeitos na vida das pessoas. Preferencialmente, um encaminhamento a ser conduzido por quem acredita e aposta na saúde mental mais do que na doença mental” (p. 2). Como psicanalista, a autora alerta para um processo de apagamento das narrativas sócio-históricas e pessoais, apostando em espaços de escuta dos sujeitos, com uma narrativa da experiência de cada criança, mesmo que seja “aos tropeços” (p. 8). Resumo escrito por Ana Bocchini Publicado em novembro de 2023.
  • Em primeiro lugar, gostaria de dizer que é uma lástima não poder estar junto a vocês, de corpo presente, no ENCONTRO ESTADUAL DE PSICOPEDAGOGIA, evento bem oportuno para o momento em que vive a psicopedagogia no Rio de Janeiro.  Queria muito poder abraçar tanta gente querida da “velha guarda” da psicopedagogia do nosso Estado:  Maria Luiza Teixeira, Ana Maria Zenícola, Apparecida Mamede, Margot Coutinho e quem mais estiver presente, e também, abraçar carinhosamente as queridas da nova geração; profissionais que tivemos gosto de ver amadurecer e observar o desenvolvimento como psicopedagogas, tais como: Alana Sineiro, Renata Lia, Renata Zambelli e muitas outras que também devem estar com vocês nesse encontro. O motivo da minha ausência é nobre. Como todos os anos, estou aqui na França, com a nossa querida Sara Pain, colaboradora científica do Tekoa há 27 anos, e grande amiga. De Paris, escrevemos, com todo nosso carinho, esses textos para vocês.   Publicado em outubro de 2023.
  • Publicado em setembro de 2023.
  • É comum ouvirmos que, para enfrentarmos os desafios que a clínica atual nos impõe, há a necessidade de ultrapassarmos Freud e recorrermos a um autor pós-freudiano que tenha avançado em algumas questões não recobertas pelo autor inaugural da psicanálise. Nessa afirmação, duas premissas estão incluídas: a) a ideia de que há adoecimentos hoje que não existiam à época de Freud; b) a ideia de que existe uma diferença de fundamento entre uma clínica “tradicional” e outra “atual”. Sem negarmos a exigência de estarmos sempre renovando nossos estudos para além do texto freudiano, nossa intenção aqui será a de desconstruirmos ambas as premissas para afirmarmos que encontramos no texto freudiano portas entreabertas que nos conduzem e nos adiantam aquilo que se fará fundamento em alguns de seus seguidores. Para tal, tomaremos os transtornos psicossomáticos como exemplo de um suposto sintoma atual para demonstrarmos que, em Freud, encontramos rudimentos, tanto teóricos quanto clínicos, para lidar com essa temática que será, posteriormente, retomada, desdobrada e enriquecida por Winnicott.   Publicado em julho de 2023.
  • A presente monografia está inserida no âmbito da Psicopedagogia. Constatada, através de evidências coletadas em censos, escolas, questionários e clínicas psicopedagógicas a maior dificuldade dos meninos em relação às meninas nas séries iniciais, o estudo procura evidenciar os fatores psíquicos e culturais que justifiquem essa dificuldade, apoiando-se em preceitos da Psicopedagogia, da Psicanálise, da Epistemologia Genética e da Noologia Estruturalista. Publicado em junho de 2023.
  • O texto discute a importância da escrita clínica psicopedagógica ao considerar, ao contrário da medicina, o sujeito em sofrimento em relação à sua condição particular de aprendizagem. Ou seja: o psicopedagogo toma como objeto o sujeito em situação de aprendizagem considerando na escrita da clínica o sujeito em si e não sua patologia. A autora apresenta suas experiências pessoais como psicopedagoga, com base psicanalítica, e como professora universitária e destaca a diferença entre o relatório ou informe psicopedagógico e o estudo de caso, enfatizando que este último tem como objetivo produzir entendimento a respeito de um fenômeno ao iluminar a narrativa da clínica e a sua importância na produção de conhecimento; uma vez que o relatório se restringe a apresentar os dados brutos coletados. A autora também propõe uma reflexão sobre a escrita da clínica psicopedagógica a partir do pensamento de Nasio (2001) sobre a escrita do analista, destacando a singularidade do ser que sofre, e de Mezan (1998) sobre os níveis de abstração da escrita da clínica, a fim de responder a questões epistemológicas da psicanálise. Publicado em maio de 2023.

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