Este artigo aborda os textos de Walter Benjamin sobre a infância e a educação, e busca uma aproximação desses temas com sua filosofia da história. A infância e o historiador escolado no marxismo dialético defendido por Benjamin colocam em questão as narrativas históricas e hegemônicas que chegam para cada geração como herança a ser desconstruída. Benjamin se volta para um rico terreno da criança, que é confronto com o mundo adulto e experiência de criação e crítica, uma experiência também política ali onde ela se dá por meio do olhar mais espontâneo e desprovido de intenção.

Publicado em julho de 2019