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  • É comum ouvirmos que, para enfrentarmos os desafios que a clínica atual nos impõe, há a necessidade de ultrapassarmos Freud e recorrermos a um autor pós-freudiano que tenha avançado em algumas questões não recobertas pelo autor inaugural da psicanálise. Nessa afirmação, duas premissas estão incluídas: a) a ideia de que há adoecimentos hoje que não existiam à época de Freud; b) a ideia de que existe uma diferença de fundamento entre uma clínica “tradicional” e outra “atual”. Sem negarmos a exigência de estarmos sempre renovando nossos estudos para além do texto freudiano, nossa intenção aqui será a de desconstruirmos ambas as premissas para afirmarmos que encontramos no texto freudiano portas entreabertas que nos conduzem e nos adiantam aquilo que se fará fundamento em alguns de seus seguidores. Para tal, tomaremos os transtornos psicossomáticos como exemplo de um suposto sintoma atual para demonstrarmos que, em Freud, encontramos rudimentos, tanto teóricos quanto clínicos, para lidar com essa temática que será, posteriormente, retomada, desdobrada e enriquecida por Winnicott.   Publicado em julho de 2023.
  • A presente monografia está inserida no âmbito da Psicopedagogia. Constatada, através de evidências coletadas em censos, escolas, questionários e clínicas psicopedagógicas a maior dificuldade dos meninos em relação às meninas nas séries iniciais, o estudo procura evidenciar os fatores psíquicos e culturais que justifiquem essa dificuldade, apoiando-se em preceitos da Psicopedagogia, da Psicanálise, da Epistemologia Genética e da Noologia Estruturalista. Publicado em junho de 2023.
  • O texto discute a importância da escrita clínica psicopedagógica ao considerar, ao contrário da medicina, o sujeito em sofrimento em relação à sua condição particular de aprendizagem. Ou seja: o psicopedagogo toma como objeto o sujeito em situação de aprendizagem considerando na escrita da clínica o sujeito em si e não sua patologia. A autora apresenta suas experiências pessoais como psicopedagoga, com base psicanalítica, e como professora universitária e destaca a diferença entre o relatório ou informe psicopedagógico e o estudo de caso, enfatizando que este último tem como objetivo produzir entendimento a respeito de um fenômeno ao iluminar a narrativa da clínica e a sua importância na produção de conhecimento; uma vez que o relatório se restringe a apresentar os dados brutos coletados. A autora também propõe uma reflexão sobre a escrita da clínica psicopedagógica a partir do pensamento de Nasio (2001) sobre a escrita do analista, destacando a singularidade do ser que sofre, e de Mezan (1998) sobre os níveis de abstração da escrita da clínica, a fim de responder a questões epistemológicas da psicanálise. Publicado em maio de 2023.
  • Este estudo monográfico tem como objetivo estudar e analisar o impacto da obrigatoriedade da implantação do PEI nos processos de inclusão escolar no Ensino Fundamental I, das escolas públicas e privadas, do município do Rio de Janeiro, à luz da psicopedagogia institucional do pensamento do Tekoa, para investigar se existe uma correlação entre o perfil da escola e a implantação ou não do PEI. E ainda, levantar formas de auxílio às escolas nos processos de inclusão escolar. Publicado em março de 2023.
  • Sabemos que desde sua fundação, as relações entre psicanálise e universidade são conturbadas e difíceis de serem sustentadas. A partir de nossa própria experiência, observamos que uma das maiores dificuldades encontradas no ensino da psicanálise na universidade se refere ao fato de que, nesta última, o encontro dos alunos com a psicanálise se estabelece pela via acadêmica e não pela via da clínica, como pacientes. Tal fato é o responsável por produzir uma dificuldade especifica na transmissão da psicanálise, na medida em que, como sabemos, a convicção nos mecanismos do inconsciente é derivativo da transferência que ocorre na clínica e não derivativas de um estudo teórico. No entanto, embora cientes de que a clínica seja um dos pilares estruturantes da inserção no campo da psicanálise, a universidade não oferece instrumentos que obriguem o alunato a se submeterem a um processo analítico. Até mesmo porque não há como se iniciar um processo clínico pela via da obrigatoriedade, na medida em que o sofrimento se apresenta, com exclusividade, como a porta de entrada para a busca de um tratamento psicanalítico.   Publicado em dezembro de 2022.
  • A brincadeira faz parte do cotidiano da criança. Ela brinca em diversos momentos e para diversas situações. Sozinha ou acompanhada de pequenos ou grandes grupos com vários objetivos, para se divertir, competir, estudar, até mesmo relaxar. Quando a criança brinca, ela projeta uma série de significados ao seu jogo através de suas palavras e ações, comunicando algo a quem estiver atento, criando diversas possibilidades, entre elas, a compreensão do seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. Publicada em setembro de 2022.
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