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“A prática pedagógica decolonial na educação de jovens e adultos: relato de experiência em uma classe da EJA sobre o ensino-aprendizagem da leitura e escrita” – Julia Pereira Motta, Carolina da Paz Sousa Alves e Maria Vitória Campos Mamede Maia

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Este trabalho se orienta a partir da experiência do estágio obrigatório de prática de ensino em Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No período do estágio, as autoras uniram teoria e prática para compor essa pesquisa, cujo objetivo é discutir abordagens que envolvam a criatividade, leitura e escrita em uma classe da EJA, partindo de uma prática pedagógica decolonial. As atividades que incentivaram a leitura e escrita com o uso de um recurso literário, a partir da proposta decolonial e criativa, foram realizadas em sala de aula pelas autoras e uma professora regente da classe da EJA. Ao abordar a temática da EJA e da pedagogia decolonial, relacionadas com a criatividade no processo de ensinoaprendizagem, a presente pesquisa, de cunho qualitativo, aproxima-se de uma abordagem indutiva (IVENICKI; CANEN, 2016). Após a fundamentação teórica, incluindo um panorama sobre a EJA no Brasil, e considerações sobre o período prático do estágio, apontamos a carência de recursos e as possibilidades criativas para essa modalidade de ensino. Também destacamos a necessidade da universalização dessa modalidade, acompanhada de qualidade. Por fim, reiteramos a necessidade de uma práxis transformadora (PIMENTA, 2012) apoiada no estudo teórico da Pedagogia, destacando a importância dos estágios obrigatórios para aplicação da teoria na práxis.

Publicado em fevereiro de 2025.

Descrição

O presente trabalho partiu da experiência de duas alunas de Pedagogia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no estágio obrigatório de Educação de Jovens e Adultos (EJA), em uma escola da Zona Oeste do Rio de Janeiro, cumprido entre os meses de agosto e novembro de 2019. A pesquisa é de cunho qualitativo, enfatizando a interpretação e partindo de uma abordagem indutiva, sem a necessidade de partir de hipóteses delineadas já no início da pesquisa (IVENICKI; CANEN, 2016). Este trabalho se inicia com um breve panorama da Educação de Jovens e Adultos, seguido dos referenciais teóricos que nos ajudaram a compreender o que seria uma prática decolonial (WALSH, 2009) e criativa. Encerramos com reflexões sobre a vivência do estágio e considerações finais.

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