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  • A CONVERGÊNCIAS nº6 apresenta a transcrição autorizada e complementada pelo próprio Fernando Vidal das três conferências que ele pronunciou no simpósio promovido pelo Ceperj, em dezembro de 1997, do qual foi a figura central. Maria Apparecida Mamende-Neves, tradutora e organizadora do texto, teve como preocupação primordial manter a fidelidade e o frescor das ideias do conferencista sobre um tema bastante estimulante intelectualmente:A possível relação entre a Psicanálise e a Psicologia Genética. A empreitada de Mamede- Neves nos pareceu muito bem-sucedida, e o Tekoa, ainda instigado pelo conteúdo veiculado, tem a honra de re-editar, na íntegra, as três conferências transcritas no exemplar no 6 da revista porque o texto, ainda nos dias de hoje, guarda todo o seu vigor. A atualidade das ideias expostas fica evidente quando estudos mais aprofundados que aproximam a psicanálise da psicologia genética estão em franco amadurecimento.
  • Os idosos analfabetos (ou semianalfabetos ou analfabetos funcionais), devido a diversos mecanismos e acontecimentos, são frequentemente excluídos da interação social e, assim, perdendo, muitas vezes, o sentido da linguagem-instrumento indispensável para o desenvolvimento das funções mentais superiores. A linguagem comunicativa fragilizada tende a inibir o aprendizado e, por consequência, o desenvolvimento. O trabalho exposto teve como objetivo apresentar a proposta de um projeto pedagógico de alfabetização e letramento com idosos que busca resignificar a relação do idoso com o ato de ler e escrever. Ao mesmo tempo, a proposta proporciona, aos bolsistas de extensão da universidade, a elaboração de uma prática pedagógica voltada para as especificidades dessa faixa etária. Treze anos após sua apresentação, o trabalho continua ativo e sua relevância é constatada no desenvolvimento significativo dos alunos idosos contemplados. Artigo publicado em setembro de 2016.
  • O artigo, publicado em setembro de 2016, tem como objetivo discutir a importância do desenho como uma das maneiras de se externalizar construções internas, de toda natureza, em pé de igualdade valorativa com outras linguagens (oral, escrita e corporal). Numa posição interacionista-construtivistaestruturalista, a autora nos traz uma conceituação do desenho tomando-o como qualquer outro objeto de conhecimento. Com base na afirmação de Piaget (1948) de que a imagem (representação, pensamento) não provém diretamente da percepção, o artigo aborda as relações e diferenciações entre percepção, atividade perceptiva e pensamento, apresentando seus conceitos e processos (centrações sucessivas, descentrações, imitação interiorizada etc). A autora conclui que não se desenha o que se percebe e, sim, a imagem que se tem do objeto percebido, isto é, a pessoa desenha o objeto elaborado a partir de uma construção mental proveniente experiências perceptivas com o objeto.  
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