Publicações

  • Este estudo monográfico tem como objetivo estudar e analisar o impacto da obrigatoriedade da implantação do PEI nos processos de inclusão escolar no Ensino Fundamental I, das escolas públicas e privadas, do município do Rio de Janeiro, à luz da psicopedagogia institucional do pensamento do Tekoa, para investigar se existe uma correlação entre o perfil da escola e a implantação ou não do PEI. E ainda, levantar formas de auxílio às escolas nos processos de inclusão escolar. Publicado em março de 2023.
  • Sabemos que desde sua fundação, as relações entre psicanálise e universidade são conturbadas e difíceis de serem sustentadas. A partir de nossa própria experiência, observamos que uma das maiores dificuldades encontradas no ensino da psicanálise na universidade se refere ao fato de que, nesta última, o encontro dos alunos com a psicanálise se estabelece pela via acadêmica e não pela via da clínica, como pacientes. Tal fato é o responsável por produzir uma dificuldade especifica na transmissão da psicanálise, na medida em que, como sabemos, a convicção nos mecanismos do inconsciente é derivativo da transferência que ocorre na clínica e não derivativas de um estudo teórico. No entanto, embora cientes de que a clínica seja um dos pilares estruturantes da inserção no campo da psicanálise, a universidade não oferece instrumentos que obriguem o alunato a se submeterem a um processo analítico. Até mesmo porque não há como se iniciar um processo clínico pela via da obrigatoriedade, na medida em que o sofrimento se apresenta, com exclusividade, como a porta de entrada para a busca de um tratamento psicanalítico.   Publicado em dezembro de 2022.
  • A brincadeira faz parte do cotidiano da criança. Ela brinca em diversos momentos e para diversas situações. Sozinha ou acompanhada de pequenos ou grandes grupos com vários objetivos, para se divertir, competir, estudar, até mesmo relaxar. Quando a criança brinca, ela projeta uma série de significados ao seu jogo através de suas palavras e ações, comunicando algo a quem estiver atento, criando diversas possibilidades, entre elas, a compreensão do seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. Publicada em setembro de 2022.
  • Este livro surge de uma indagação: Quem são as crianças e adolescentes que ninguém quer? Ou além, "Menor é ou não é criança?" "O que os leva a tomarem o caminho dos atos antissociais, independente de serem ricos ou pobres?" Estas perguntas exigem de todos nós, em algum momento, uma resposta: quem são eles, o que reivindicam? A autora, baseada em Winnicott, entende que esses jovens perderam algo tido como certo e previsível por uma falha abrupta do ambiente. Eles evocam um pedido de limite e de escuta, de sobrevivência àquele que puder acolhê-los ao suportar seus atos dissonantes, em diáspora, denunciador de uma sociedade desigual, excludente e violenta. Essa sociedade contemporânea espelha nessas crianças e jovens exatamente aquilo que são e que rechaçam ao ver neles o desamparo e abandono que provocam. Se havia respostas, um dia, para essas crianças e jovens, mudaram as perguntas e no vazio destas um grito de socorro ecoa. Pena que poucos o ouçam. A autora escapa do olhar moral e do senso comum quando interpela seus leitores: Afinal, quem se importa de verdade com eles? Publicado em julho de 2022.
  • Este artigo apresenta os conceitos da banda de Moebius para a superação do sintoma na dificuldade de aprendizagem, objeto da psicopedagogia. A banda de Moebius, criada pelo matemático de mesmo nome, é uma superfície unilateral de uma borda obtida pela colagem das duas extremidades de uma fita, após efetuar meia volta em uma delas. Ao fazermos essa torção, temos a impressão que a faixa apresenta duas faces, mas, na realidade, trata-se de uma superfície de uma só face, no qual o direito e o avesso estão contidos um no outro.  
  • Considerar a defasagem e dificuldades de aprendizagem de alunos das áreas onde os conflitos de arma de fogo são rotineiros, o que requer observação e vivência. Mitigar os efeitos desses obstáculos constitui tarefa hercúlea, o artigo científico a seguir vem sugerir práticas de intervenção psicopedagógica para diminuir as dificuldades de aprendizagem em áreas conflagradas. Pensando na experiência como docente e coordenadora pedagógica no Complexo de Favelas da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, busca apresentar sugestões aplicáveis em situações semelhantes, tendo como base a aplicação da leitura como ponto de partida bem como o letramento da teoria de Psicogênese da língua escrita de TEBEROSKY e FERREIRO.

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